Objetivo: analisar a estrutura, os vínculos e a rede de apoio de uma família que convive com uma pessoa com transtorno mental por meio da construção do genograma e ecomapa. Método: estudo qualitativo, exploratório e descritivo, realizado com duas pessoas de uma família que convive com pessoa com transtorno mental, em um hospital, localizado no Rio Grande do Sul. Utilizou-se entrevista semiestruturada norteada pelo Guia para Avaliação e Intervenção na Família. A análise consistiu na construção do genograma e ecomapa, com auxílio de um software de genealogia. Resultados: os vínculos familiares são fracos. A rede de apoio é centrada no serviço de emergência, ambulatorial e internação, há precariedade de serviços substitutivos e de locais para reinserção social. Conclusão: a implementação do genograma e ecomapa na assistência a pessoas com transtornos mentais são ferramentas que auxiliam no planejamento do cuidado e intervenções no contexto familiar.
Objetivo: compreender como o familiar cuida da pessoa com transtorno mental. Métodos: pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo exploratória e descritiva, realizada em uma Unidade de Atenção Psicossocial. A produção de dados ocorreu, no período de maio a julho de 2017, por meio de entrevistas semiestruturadas com 20 familiares. Resultados: A partir das análises, destacaram-se os significados em relação ao cuidado prestado, sendo eles: cuidado como forma de carinho, amor, compaixão; cuidado como forma de vigia, estar atento a algo, ou ainda se referem ao cuidado, como administrar a medicação, cuidar da higiene pessoal e alimentação. Evidenciou-se um adoecimento dos familiares, que ocorreram a partir dos sintomas da doença e, também, a falta de apoio e suporte social aos cuidadores. Ainda, emergiu a questão da religião/fé/espiritualidade como dispositivos de suporte. Conclusão: considerou-se que o cuidado prestado pelo familiar à pessoa com transtorno mental é singular, segundo cada realidade.
This article discusses, temporally, the Brazilian psychiatric reform since its initial formulation to the present time – that is, from the organization of the anti-asylum struggle movement, even under the military dictatorship, until now – a time of neoliberalism marked by an offensive conservatism. It argues about the need to fight conservatism and neoliberalism, as both walk in the opposite direction to the principles of the Unified Health System and psychiatric reform (such as universality, integrality, equity, care in freedom, the non-commodification of madness and the end of asylums). It demonstrates the importance of territorially based services, the work of social workers and multidisciplinary teams in the field of mental health, as opposed to biomedical-psychiatric and hospital-centred. It discusses, therefore, the relationship between mental health and social issue. In addition, this article presents the contributions of Brazilian psychiatric reform, considering the socio-historic context to identify the main advances, challenges and limitations, and to contribute to the consolidation of the reform principles.
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