Objective: To compare ultrasonography (US) to magnetic resonance imaging (MRI) and the clinical activity score (CAS) in Graves' ophthalmopathy. Subjects and methods: Nineteen patients underwent extraocular muscle thickness measurements by US and MRI, reflectivity by US and signal-intensity ratio by MRI. There were also twelve US control subjects. Results: US median thicknesses were greater than in controls. Correlation was found between US and MRI in the median thickness of the left eye rectus medial muscle as well as between signal-intensity ratio (SIR) and thickness by US. An inverse correlation was found between reflectivity and SIR in the inferior and lateral rectus. On associating the tests for detecting activity the best results were obtained with CAS plus MRI (sensitivity 75%), and US and MRI (positive predictive value 77% and specificity 80%). Conclusion: CAS and US results showed poor correlation with MRI results suggesting that they cannot replace each other but when combined these methods can improve the evaluation of thyroid-associated ophthalmopathy. Arq Bras Endocrinol Metab. 2011;55(3):184-8 Keywords Graves' disease; thyroid-associated ophthalmopathy; orbital ultrasonography; magnetic resonance imaging RESUMO Objetivo: Comparar a ultrassonografia (US) à ressonância magnética nuclear (RMN) e o índice de atividade clínica (IAC) na oftalmopatia de Graves. Sujeitos e métodos: Dezenove pacientes submetidos à medida da espessura dos músculos extraoculares por US e RMN, refletividade ao US e razão da intensidade de sinal (RIS) à RMN. Grupo controle para US de 12 indivíduos. Resultados: Espessura mediana ao US foi maior que dos controles. Houve correlação entre US e RMN na espessura mediana dos músculos retos mediais dos olhos esquerdos e entre a RIS e a espessura ao US e correlação inversa entre refletividade e SIR nos retos inferior e lateral. Detectando atividade, os melhores resultados foram associando IAC e RMN (sensitividade de 75%) e US e RMN (valor preditivo positivo de 77% e especificidade de 80%). Conclusão: Resultados do IAC e US mostraram pouca correlação com a RMN, sugerindo que não podem ser substituídos, mas, quando combinados, esses métodos podem melhorar a avaliação da oftalmopatia associada à tiroide. Arq Bras Endocrinol Metab. 2011;55(3):184-8 Descritores Doença de Graves; oftalmopatia associada à tiroide; ultrassonografia orbitária; ressonância magnética nuclear
A ultra-sonografia (US) ocular é considerada importante na avaliação pré-operatória de cirurgias vítreo-retinianas (1)(2)(3) por ser um exame complementar indolor, não invasivo, de baixo custo e fácil execução, identificando e localizando as alterações do segmento posterior (4)(5) . A realização do exame por um ultra-sonografista experiente ajuda o cirurgião de retina e vítreo na escolha prévia da técnica cirúrgica, ou seja, se haverá apenas remoção do corpo vítreo ou também retirada de membranas, uso de explante escleral ou de substitutos do vítreo (3,6) . Pode-se, assim, estimar o melhor momento para a intervenção cirúrgica e a sua duração, melhorar o resultado pós-operatório no que se refere à acuidade visual (7) , e possibilitar a aferição do custo do procedimento cirúrgico.A opacidade vítrea mais comum e a principal indicação de vitrectomia via pars plana (VVPP) é a hemorragia vítrea, secundária à retinopatia diabética proliferativa (2) , seguida por oclusões vasculares e descolamento de retina (DR) regmatogênico. O processo inflamatório do vítreo, estéril ou infeccioso, também pode ocasionar opacidade severa, com formação de aderências da hialóide posterior à retina e de membranas inflamatórias. As imaAcurácia da ultra-sonografia ocular na detecção de alterações vitreorretinianas em candidatos à vitrectomia Objetivo: Avaliar a correlação entre os achados da ultra-sonografia ocular no pré-operatório e os achados intra-operatórios na vitrectomia via pars plana. Métodos: Em estudo prospectivo 21 olhos, que tinham indicação prévia de vitrectomia via pars plana, foram submetidos ao exame por um ultra-sonografista experiente e classificados em grupos de acordo com os achados. O valor preditivo positivo foi determinado a partir da correlação entre os achados de exame no pré-operatório e aqueles observados durante a cirurgia. Resultados: A indicação mais freqüente das vitrectomias foi a hemorragia secundária à retinopatia diabética proliferativa (16 olhos). O valor preditivo positivo da ultra-sonografia ocular foi de 80%. A melhor correlação entre os achados dos exames e os cirúrgicos foi para os casos de opacidade vítrea isolada e de descolamento total de retina. O melhor prognóstico visual foi observado no grupo que tinha apenas hemorragia vítrea sem descolamento de hialóide ou de retina. Conclusões: A ultrasonografia ocular tem boa acurácia para detectar as alterações provenientes da inter-relação entre retina e vítreo.
Isaac Neustein 3 INTRODUÇÃOO coloboma é uma malformação congênita que pode atingir qualquer região ocular, hereditária na forma de defeito ocular isolado, geralmente de caráter autossômico dominante com penetração incompleta ou defeito ocular associado a malformações sistêmicas ligadas a vários gens (1)(2) , ou adquirida pela ação de drogas e/ou agentes infecciosos, provocada pelo fechamento deficiente da fissura embrionária (2) . O coloboma pode envolver um ou os dois olhos, apenas a cabeça do nervo óptico ou se prolongar anteriormente para a região ínfero-nasal, com ou sem comprometimento de íris (2-3) . As síndromes de clivagem da câmara anterior, como Axenfeld e Rieger, também são congênitas, ligadas à depleção do cromossomo 13 banda q14, ou adquiridas; e são expressões clínicas das deficiências de clivagem da câmara anterior durante a embriogênese, podendo evoluir com glaucoma, em aproximadamente metade dos casos (2,4) . RELATO DO CASOSAV, 30 anos, sexo feminino, branca, professora, foi atendida em nosso Serviço com queixa de baixa acuidade visual desde a infância em AO, e piora há 1 ano, sem patologias sistêmicas associadas. Em seu prontuário encontrou-se acuidade visual (AV) de 20/100 A.O. há 3 anos. Ao exame clínico apresentou-se sem alterações sistêmicas. A mãe tem história de contato com rubéola durante a gravidez, mas sem exames comprobatórios. Não havia antecedentes familiares tendo sido examinados mãe, irmãos e filha, e somente a mãe havia sido facectomizada intra-capsular sem implante de lente intra-ocular aos 40 anos e apresentava à gonioscopia ligamentos pectíneos em pequena quantidade.Coloboma típico associado à síndrome de clivagem de câmara anterior e microcórnea -Descrição de um caso Os autores descrevem associação rara bilateral de coloboma da íris, coróide, retina e cabeça do nervo óptico, microcórnea e deficiência de clivagem de câmara anterior. Fazem também uma abordagem quanto à embriologia e à dificuldade de identificar se a causa da queda contínua e insidiosa da visão é devida ao próprio coloboma ou a outra doença associada, como o glaucoma. Os exames subsidiários disponíveis como campo visual, fundoscopia e tonometria, são de pouca confiabilidade devido ao nistagmo e à baixa acuidade visual.
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