Este artigo apresenta a trajetória histórica do Movimento Surdo em defesa das Escolas Bilíngues para Surdos, ao longo dos últimos anos, quando da iminente ameaça de fechamento da escola centenária, o Instituto Nacional de Educação de Surdos, em 2011, provocando uma mobilização sem precedentes para a inclusão das Escolas Bilíngues para Surdos no Plano Nacional de Educação - PNE, hoje sancionado pela Lei 13.005/2014. Lutamos por uma Política Nacional de Educação Bilíngue condizente para a formação da Identidade Linguística da Comunidade Surda, garantida pela Convenção Internacional sobre Direitos das Pessoas com Deficiência, que reconhece a importância da Língua de Sinais e da Cultura Surda para as Pessoas Surdas.
RESUMO Objetivo Descrever as características dos processos fonológicos encontrados na língua de sinais de pré-escolares surdos. Métodos Participaram da pesquisa 15 crianças surdas, com idade entre 3 e 7 anos. A coleta de dados ocorreu por meio de filmagem da aplicação do Instrumento de avaliação fonológica da língua de sinais brasileira: FONOLIBRAS, que propõe nomear, em Libras (Língua Brasileira de Sinais), 50 figuras. Foi realizada transcrição em SignWriting e os sinais de Libras com processos fonológicos foram classificados quanto ao tipo, parâmetro e mão(s) envolvida(s). Por fim, os dados receberam tratamento estatístico. Resultados Todas as crianças surdas apresentaram produção de sinais com variações linguísticas, em relação ao padrão adulto, ou seja, processos fonológicos, confirmando que é um fenômeno natural do desenvolvimento infantil também nas línguas de sinais. O tipo mais frequente foi assimilação, também estando presentes substituição, epêntese, elisão e metátese. O parâmetro configuração de mão foi o mais afetado e a ocorrência maior, na mão passiva. Conclusão De que modo os processos fonológicos fazem parte da aquisição das línguas de sinais, podendo ser naturalmente suprimidos, ou não, é um assunto que merece a atenção dos profissionais que atuam na área da surdez, de modo a aperfeiçoar o desenvolvimento da comunicação dos usuários destas línguas.
Since the sports and health-promoting activities have become part of modern civilization, Physical Education (PE) has become an important discipline that approaches these topics to the teenagers and children. PE introduces students to a wide range of sports, their rules and their relationship with health, from elementary to higher education levels. It also helps on discovering and training athletes for the Olympic Games, Paralympic Games and Deaflympics. For teaching PE and sports to deaf students, we should use sign language. Since Brazil will hold the Olympic Games in 2016, in this work we aim to survey for signs of 33 sports of the Olympic Games in Brazilian Sign Language (LIBRAS-LSB) and to verify their linguistic consistence for teaching deaf students and help on receiving deaf visitors at the time of the Olympic Games. According to our data, among the 33 sports selected for this study, only 10 are represented in LIBRAS according to dictionary Acessibilidade Brasil (http://www.acessobrasil.org.br) from the Brazilian National Institute of Education of Deaf (INES). Importantly, some signs do not strictly follow neither the LIBRAS grammatical structure nor the visual-motor feature related to the sport represented (e.g. Athletics). Among the 23 missing sports there included the Artistic Gymnastics and Sailing in which Brazil has held good athletes. The comparison of LSB with other sign languages from United States (ASL), France (FSL) and Spain (SSL) using Spread The Sign, an international dictionary (www.spreadthesign.com), revealed that some of these inconsistence also appears in another languages. Our data points to the urgent need for creating and/or organizing the Brazilian sports signs using a formal tool such as INES dictionary for teaching PE and using them at the time of the Olympic Games in Brazil.
WhatSurdo is a didactical material for stimulating writing and reading by simulating cell phone interaction in a dynamic way. It involves a 2D-representation of an instant messaging application, WhatsApp, simulating the reality of those who use it to communicate. Due to this stimulation that allows the students active participation in a practical (typing/writing adding figures/making draws) and theoretical (Language grammar) learning perspectives, it permits not only repetition but also thinking, feedback and assessment. This technology simulation was tested with four deaf students to evaluate its inclusive and stimulatory features. Whatsurdo has potential to help teachers to teach language to kids at different ages, including those with special needs and particularly those of low income schools and/or without contact with this kind of technology.
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