Introdução: A humanização durante o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das metas do Ministério da Saúde (MS), e garante a mulher o direito de dar à luz recebendo uma assistência de qualidade. Objetivo: Identificar na literatura científica a importância do respeito ao direito ao acompanhante e humanização no parto. Método: Revisão integrativa da literatura, de caráter descritivo e com abordagem qualitativa, realizada entre os meses de março a agosto de 2021, através do cruzamento dos descritores: Cuidados de enfermagem; Humanização; e Parto com uso do operador booleano AND. Foram incluídos artigos completos em língua portuguesa, publicados nos últimos 3 anos e disponíveis na Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Scientific Electronic Library Online. Foi excluído a literatura cinzenta, as duplicatas e os textos que não tinham disponibilidade gratuita. Após a busca foram encontrados 127 manuscritos, onde por meio dos critérios de inclusão e exclusão elencou-se 34 para a realização da leitura dos resumos, onde, após a pré-análise, foram escolhidos 19 artigos para leitura na íntegra e elaboração dos resultados. Resultados: A Lei nº 11.108/2005 torna clara e notória a obrigatoriedade da permissão do acompanhante por parte dos profissionais de saúde e unidade de internação, a escolha do mesmo é de total liberdade da mulher, cabendo a equipe de saúde o respeito e apoio a sua decisão. A mulher e seu acompanhante têm o direito a um atendimento humanizado, permanecendo juntos durante o parto e nascimento. Devem ser ajudados e orientandos, tendo, também, suas escolhas respeitadas, levando em consideração que esse é um momento delicado, onde os sentimentos estão aflorados e o medo é evidente. Palavras de apoio e um bom acolhimento são necessários para a amenização de medos e fragilidades, facilitando a construção do empoderamento feminino e uma boa assistência à saúde da mulher. Conclusão: Conclui-se que a humanização no parto permite uma assistência qualificada, fazendo com que a mulher seja atendida na sua integralidade, considerando todo o seu aspecto biopsicossocial.
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