Introdução: A pandemia de COVID-19 impôs distanciamento social e interferiu na rotina de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi analisar os impactos da pandemia no público-alvo descrito. Metodologia: Trata-se de revisão integrativa, cuja questão norteadora foi: “Como a pandemia da Covid-19 influenciou o cotidiano das crianças e adolescentes com TEA?”. A busca de artigos foi realizada no primeiro semestre de 2021 nas bases PubMed, BVS, ScienceDirect e Springerlink, com análise inicial de títulos e resumos de modo duplo-cego (Kappa=0,884). Resultados: Após procura nas bases de dados e aplicação de filtros e critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 21 artigos. Os estudos apontaram dificuldades na implementação do uso de equipamentos de proteção individual (EPI), falta de suporte por parte de instituições educacionais, aumento na ansiedade, dentre outras. Porém, alguns trabalhos identificaram melhoras no desenvolvimento das crianças e adolescentes com tais transtornos. Uma das estratégias usadas para contornar a situação foi o teleatendimento para a manutenção de terapias. Discussão: A pandemia gerou impacto na vida das jovens com TEA e o isolamento social piorou as dificuldades já existentes. A melhoria no desenvolvimento de alguns indivíduos foi constatada, sendo isso atribuído à maior integração familiar. A adaptação da rotina por meio da tecnologia para estudos, comunicação com familiares e acesso a tratamentos mostrou-se útil, embora as necessidades nem sempre sejam atendidas e verifique-se a presença de dificuldades financeiras, atrapalhando a continuidade dos planos terapêuticos. A situação pandêmica também é piorada devido à sobrecarga dos cuidadores e à dificuldade da implementação do uso de EPIs. Conclusão: A pandemia impactou a rotina das crianças e adolescentes com TEA, trazendo a necessidade de adaptação por meio do uso de tecnologias e adequação de rotina.
Introdução: A enxaqueca é prevalente em 18% da população, sendo mais frequente em mulheres. Os portadores da migrânea desenvolvem sintomas crônicos e incapacitantes, que reduzem a produtividade no trabalho e prejudicam o convívio social. Apesar da importância clínica e epidemiológica, há poucos estudos sobre a relação entre migrânea e sua influência em distúrbios cerebrovasculares, sendo uma situação de difícil entendimento e tratamento para os profissionais que trabalham na área. O objetivo dessa revisão será entender a associação entre a enxaqueca e os distúrbios cerebrovasculares. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, usando artigos das bases de dados PubMed, BVS, Scielo, Cochrane e Scopus. Foram incluídos estudos realizados com humanos e animais nos últimos 10 anos, nos idiomas Português, Inglês e Espanhol. Os parâmetros de exclusão foram: artigos duplicados, fuga ao tema, revisões e trabalhos não disponíveis. O coeficiente de Kappa não foi calculado. Resultados: Apesar da discordância sobre a fisiopatologia vascular da enxaqueca, os estudos convergem acerca da prevalência de Acidente Vascular Cerebral (AVC), Ataque Isquêmico Transitório (AIT) e Amnésia Global Transitória (AGT) nos pacientes com migrânea, em especial naqueles com aura. Topiramato e os bloqueadores de cálcio apresentaram menores riscos. Discussão: Prevalência na população enxaquecosa de AVC Isquêmico e Hemorrágico, AGL e AIT, com possível relação entre esses achados e a presença do Forame Oval Patente (PFO), aura e idade do paciente. Deve-se haver cuidados no tratamento medicamentoso, evitando a piora dos sintomas. Conclusão: Encontrou-se associação entre migrânea e distúrbios cerebrovasculares, especialmente nos casos com aura e em correlações fisiopatológicas relacionadas ao PFO, às embolias paradoxais e às disfunções de coagulação.
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