A Escala de Expressividade Emocional (EEE; Emotional Expressivity Scale; EES; Kring, Smith, & Neale, 1994) destina-se a avaliar o grau em que os respondentes exteriorizam as suas emoções independentemente da sua valência emocional ou canal de expressão. Neste estudo apresentam-se as características psicométricas e a estrutura factorial da versão portuguesa. Numa amostra de 1008 sujeitos, estudantes e pertencentes à população geral, os resultados mostram que a escala possui uma boa consistência interna e estabilidade temporal. A composição factorial revelou-se idêntica à encontrada pelos autores originais, evidenciando-se uma estrutura unidimensional. As validades, convergente e divergente, foram estudadas através da análise das correlações com a sintomatologia ansiosa, depressiva e o stress, a regulação emocional, a inteligência emocional, a ruminação, bem como o afecto positivo e o afecto negativo. Os resultados sugerem que a Escala de Expressividade Emocional é um instrumento útil e válido para medir a expressividade emocional na população portuguesa.
O Questionário de Expressividade Familiar (Family Expressiveness Questionnaire – FEQ; Halberstadt, 1986) destina-se a avaliar o ambiente expressivo geral da família e inclui itens que estão relacionados com a expressividade não-verbal e o conteúdo da expressão emocional. O presente estudo examina as propriedades psicométricas da versão portuguesa numa ampla amostra da população geral. A validade de constructo foi examinada com recurso a procedimentos da Análise em Componentes Principais, cujos resultados suportaram uma estrutura de dois factores. Os resultados mostram que a escala possui uma boa consistência interna e estabilidade temporal. A validade de constructo foi estudada através da análise das correlações com medidas de psicopatologia (particularmente ansiedade, depressão e stress, e o afecto negativo e o afecto positivo), bem como medidas de contexto familiar (especificamente, ligação parental e experiências de cuidado e negligência parental). O QEF é um instrumento fiável e válido para medir a expressividade familiar na população portuguesa.
Do ponto de vista da “contabilidade do crescimento”, a Produtividade Total dos Fatores (PTF) é um dos principais fatores explicativos do crescimento económico, desempenhando um papel fundamental na compreensão das diferenças registadas no desempenho económico entre países. No entanto, nos últimos anos o crescimento da produtividade tem vindo a diminuir nos países desenvolvidos, e Portugal não é exceção. Uma das determinantes da PTF é a eficiência na afetação dos recursos pelos diferentes ramos de atividade. O presente estudo apresenta estimativas dos desvios – relativamente à situação eficiente – da afetação dos recursos entre ramos de atividade pertencentes ao mesmo setor, para o período entre 2000 e 2015 em Portugal. As estimativas são obtidas através da aplicação do modelo de Hsieh e Klenow (2009). Os resultados indicam que as distorções existentes na economia portuguesa são significativas, principalmente as associadas à escolha da combinação capital/trabalho. Em consequência, os ganhos potenciais da reafectação dos recursos são também elevados, situando-se entre 30 e 40% do produto. No entanto, variaram pouco ao longo dos últimos anos, pelo que as “reformas estruturais” previstas no programa de ajustamento implementado no tempo da troika não parecem ter surtido grande efeito, pelo menos até 2015.
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