Objetivo: descrever o perfil epidemiológico da mortalidade por causas externas no estado da Bahia no período de 2015 a 2019. Metodologia: trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, de delineamento temporal e abordagem quantitativa que utilizou dados secundários do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) que são disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Resultados: os achados mostraram que entre as causas externas analisadas, a agressão foi a razão das maiores taxas de mortalidade. Ao analisar o perfil das vítimas acometidas pelas causas externas, a maior parte são indivíduos do sexo masculino com idade entre 20 a 29 anos, de cor parda, com escolaridade entre 4 a 7 anos de estudos e a via pública foi o local principal de ocorrência das mortes. Conclusão: constatou-se que no período do estudo a Bahia apresentou uma tendência de aumento de óbitos por causas externas, principalmente no que tange as agressões, um óbito evitável. Acreditamos que com base nos achados apresentados é possível obter subsídios para a elaboração de políticas públicas que visem a promoção da saúde para a população, assim como a redução dos óbitos por causas externas na Bahia e no país.
Objetivo: caracterizar o perfil epidemiológico do câncer do colo de útero na Bahia entre os anos de 2015 a 2019. Metodologia: trata-se de estudo de abordagem quantitativa, descritivo dos casos com resultados de citologias positivas para câncer de colo do útero, identificados a partir de exames citopatológicos, registrados no Sistema de Informação do Câncer e disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, entre os anos de 2015 a 2019. Resultados: os anos com menor e maior número de realização de exames citopatológicos foram 2015 e 2019, respectivamente. Encontrou-se a cobertura de rastreamento de 32,0% para os anos de 2017 a 2019. O quantitativo de exames alterados apresentou aumento discreto no período analisado. Quanto à realização prévia da citologia foi identificado que 81% das mulheres já haviam realizado anteriormente, 11% realizaram o exame pela primeira vez, 7% com essa informação ignorada. Prevaleceram os intervalos de realização do exame entre 1 ano e 2 anos. O rastreamento foi o principal motivo de realização do exame. A variável escolaridade é demasiadamente subnotificada. O carcinoma epidermóide invasor foi o mais frequente (68,30%), seguido do adenocarcinoma In Situ (16,49%) e adenocarcinoma invasor (15,21%). A faixa etária mais acometida foi a de 35-44 anos (31,1%). Conclusão: o alto número de resultados alterados suscita ser emergente implementação de políticas proativas de modo que a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de colo uterino seja minimizado de forma expressiva. Estudos com esse delineamento constituem importantes ferramentas de identificação da real situação epidemiológica oportunizando melhor tomada de decisão.
Objetivo: Analisar a estrutura das representações sociais de usuários dos serviços de saúde sobre doenças negligenciadas. Metodologia: estudo qualitativo sustentado na Teoria das Representações Sociais, em sua abordagem estrutural, composto por amostra intencional e não-probabilística de 126 usuários dos serviços de saúde. Dados coletados por questionário de evocações livres ao termo indutor doenças negligenciadas e analisados pela técnica do quadrante de quatro casas, auxílio do software Ensemble de Programmes Permettant l’analyse dês Evocations 2005 e pela análise de similitude. Resultados: Evidenciaram uma estrutura representacional de usuários dos serviços de saúde sobre doenças negligenciadas constituída por três dimensões: individual, social e imagética, que foram gerenciadas por um núcleo central formado pelos cognemas descaso e ignorância. As dimensões e o núcleo central desta estrutura representacional apresentaram conhecimentos socialmente elaborados pelos participantes e os seus significados sobre a prevenção, o controle e o tratamento destas enfermidades. Conclusão: A estrutura representacional implicou na construção de práticas colaborativas dos usuários dos serviços de saúde para elaboração de estratégias de enfrentamento às doenças negligenciadas.
Objetivo: Analisar a estrutura das representações sociais dos profissionais de saúde sobre as doenças negligenciadas. Método: Estudo qualitativo sustentado pela Teoria das Representações Sociais em sua abordagem estrutural, desenvolvido em unidades de atenção primária e secundária de um município do interior da Bahia. Na primeira fase da coleta aplicou-se a técnica de evocações livres e analise pela técnica do quadrante de quatro casas, já na segunda, utilizaram-se os testes de constituição de pares pareados e os esquemas cognitivos de base. Resultados: evidenciou-se uma estrutura representacional sobre as doenças negligenciadas constituída por três dimensões: individual; social e imagética, gerenciadas por um núcleo central formado pelos termos descaso e ignorância. Conclusão: A estrutura representacional implicou na construção de práticas colaborativas dos profissionais de saúde, gestores e indivíduos no controle e nas estratégias de enfrentamento as doenças negligenciadas.
O estudo tem por objetivo compreender o sentido da memória de homens e mulheres idosas em vivência com a sexualidade, em construção sociocultural das diferenças de gênero. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva de caráter exploratório, com destaque para História Oral de Vida. Participaram da pesquisa nove pessoas idosas destes, quatro eram homens e cinco mulheres. Para a coleta de dados, foi utilizada a técnica de entrevistas abertas com roteiro semiestruturado, realizada no período de outubro a novembro de 2019 e de fevereiro a março de 2020 em uma cidade no interior da Bahia. A partir da análise dos dados por meio da Técnica de Análise de Conteúdo Temática emergiram três categorias: 1- Memórias do homem e da mulher idosa: infância e adolescência; 2- Memórias do homem e da mulher idosa: fase adulta; 3- Memórias do homem e da mulher idosa: velhice. Notou-se que o homem e a mulher idosa experimentaram e vivenciaram de forma distinta sua sexualidade em diversos momentos da sua história de vida e essa relação heterogênea entre o homem e a mulher idosa, advém de inúmeros aspectos que envolvem sentimentos, atitudes, comportamentos e desafios no seu processo de envelhecimento.
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