Objetivo: Fazer uma reflexão sobre a conjuntura brasileira relacionada à Década de Ação em Nutrição. Métodos: Ensaio desenvolvido por meio de pesquisa teórica de base bibliográfica. Resultados: A Agenda 2030 surgiu como alternativa para discutir maneiras de melhorar o quadro de necessidades humanas e as condições do meio ambiente de maneira sustentável. A nutrição tem papel de destaque nesse sentido, sendo ao menos 12 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados ao estado nutricional. Nesse contexto, a Década de Ação em Nutrição está permeada em seis dos 17 ODS e focada no segundo que visa acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e nutricional, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável. Como signatário da Década de Ação em Nutrição, o Brasil declarou, por meio de seis pilares, seu acordo internacional com a melhoria da qualidade da alimentação da sua população e com a promoção de um sistema alimentar sustentável. Este ensaio destaca os pilares segundo e terceiro, que enfocam a importância da cobertura universal de ações em nutrição nos sistemas de saúde e da proteção social. Realiza-se uma reflexão acerca da incorporação das ações de nutrição no sistema de saúde brasileiro e da relevância do Programa Bolsa Família na proteção social de grupos vulneráveis no país. Conclusão: Verifica-se como desafios a atuação do nutricionista, o trabalho interdisciplinar e a capacitação dos profissionais de saúde na implantação das ações de alimentação e nutrição nos serviços de saúde. Destaca-se a necessidade de mudanças estruturais no Programa Bolsa Família.
Resumo Objetivou-se descrever as principais complicações clínicas em gestantes brasileiras relatadas na literatura, identificando os fatores de exposição mais relevantes e seus desfechos na saúde materno-infantil. Foi realizada uma revisão sistemática de artigos publicados entre 2010 e 2018. Foram incluídos três revisões e 36 artigos empíricos; transtornos mentais (n=9), doenças infecciosas (n=9) e morbidade materna grave (n=8) foram as principais complicações clínicas na gravidez. Ainda, quatro artigos enfocaram a determinação das principais afecções ou causas de internação, citando-se com maiores frequências a Infecção do Trato Urinário, a anemia e as doenças hipertensivas. Idade materna nos extremos reprodutivos, menor escolaridade, vulnerabilidade socioeconômica, características raciais e uso de serviços públicos de saúde foram os fatores de exposição mais relevantes. Resultados de saúde desfavoráveis associados a complicações clínicas na gravidez foram verificados nos oito artigos com esse perfil. A frequência de gestantes com complicações clínicas potenciais de ameaça à vida é elevada no país, evidenciando a importância da cobertura da atenção básica e a implantação de intervenções para sua redução e prevenção de desfechos maternos e infantis adversos.
Resumo O objetivo deste artigo é utilizar a razão peso/perímetro cefálico ao nascimento para avaliar o crescimento fetal. Estudo transversal aninhado a uma coorte de nascimentos do estado da Paraíba, Nordeste do Brasil, com 726 crianças nascidas a termo e com peso maior ou igual a 2.500 gramas. As medidas antropométricas da criança, características sociodemográficas, cuidados na gestação e tipo de parto foram coletados nas primeiras 24 horas pós-parto. As crianças foram classificadas em proporcionais (peso/perímetro cefálico ≥ 0,87) e desproporcionais (peso/perímetro cefálico < 0,87). Recém-nascidos de menor idade gestacional, com peso ao nascer inferior, do sexo feminino, de famílias não beneficiárias do Programa Bolsa Família, de mães não suplementadas com ácido fólico durante a gravidez e nascidos por cesariana apresentaram menores médias da razão peso/perímetro cefálico. As médias de peso, comprimento e perímetro cefálico foram menores entre as crianças classificadas com desproporção peso/perímetro cefálico, ajustadas pelo sexo da criança. A razão peso/perímetro cefálico é um indicador útil na avaliação do crescimento fetal.
Resumo O objetivo deste artigo é investigar fatores que contribuíram na velocidade de crescimento de crianças até o sexto mês de vida. Coorte com 144 crianças observadas ao nascimento e no primeiro, segundo e sexto mês de vida. As velocidades de perímetro cefálico (cm/mês), peso (g/dia) e comprimento (cm/mês) foram comparadas segundo características ao nascimento, da gravidez, maternas, da família e relacionadas à alimentação, adoecimento e cuidados de saúde da criança. O sexo feminino e a dificuldade de amamentar contribuíram com a desaceleração das três velocidades de crescimento; a não vacinação materna contra o tétano, as velocidades de perímetro cefálico e comprimento. Transtorno mental materno grave, insegurança alimentar moderada/grave, consumo de mingau e o não acompanhamento da criança influenciaram as velocidades de perímetro cefálico e peso. Uso de bebida alcoólica durante a gravidez, parto cesariano, aleitamento materno misto/predominante, uso de fórmula infantil e episódios de diarreia/vômito influenciaram a velocidade de perímetro cefálico; pré-natal inadequado, ade peso; mães baixinhas e uso chupeta, a de comprimento. Sobressaem fatores modificáveis como o consumo de mingau e de fórmula infantil e o uso de chupeta que têm em comum a relação com o aleitamento materno do lactente.
Objetivo: mostrar como os mecanismos antioxidantes ocorrem no corpo humano e investigar os parâmetros de estresse oxidativo e sua relação com o exercício físico, revelando pesquisas que indicam meios para evitar esse processo, tentando prevenir doenças que aparecem com a prática inadequada de exercícios. Métodos: o estudo se constitui numa revisão de literatura sobre estresse oxidativo associado à prática de exercícios, segundo a interpretação e análise crítica do próprio autor. Tal método de pesquisa envolve a síntese de artigos já publicados, permitindo construir a análise da literatura científica. As bases de dados utilizadas para a busca foram Bireme, medline, Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Pubmed. Resultados: Os resultados mostram que a prática regular de exercícios físicos associada a bons hábitos alimentares influencia na redução da prevalência de síndrome metabólica e aumento da concentração de glutationa e a proteção antioxidante total.Conclusão:exercícios físicos intensos e exaustivos promovem um desequilíbrio entre agentes oxidantes e antioxidantes e são os fatores mais importantes na formação do estresse oxidativo, a prática regular de exercícios físicos é considerada um fator de grande relevância na modulação do estresse oxidativo.
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