Bryconamericus is a highly diverse group of characid fishes, being cytogenetic a valuable tool for the delimitation of species. Bryconamericus aff. iheringii (Upper Uruguay/Lower Paraná), B. coeruleus (Upper Paraná), B. cf. ecai e B. cf. eigenmanni (Upper Uruguay) were studied cytogenetically, and presented 2n=52 chromosomes, with interpopulational/interspecific variation of karyotype and fundamental number. Heterochromatin was evidenced in pericentromeric, telomeric and interstitial regions, and it was shown to be an important cytogenetic marker. Single nucleolar organizing regions (NORs) were found in B. cf. eigenmanni, B. cf. ecai and B. aff. iheringii (Lower Paraná), and multiple in B. aff. iheringii (Upper Uruguay) and B. coeruleus, with occurrence of two patterns for the first species, and three for the second. The 5S/18S rDNA-FISH confirmed the location of the NORs and showed single 5S rDNA cistrons only in B. aff. iheringii (Lower Paraná), evidencing the dispersion of both genes, often co-located, in the karyotype of the others species. The data of this work contribute for the delimitation of the species of the genus. Co-localization of ribosomal genes may represent a plesiomorphic condition for the group, and their dispersion suggest the occurrence of duplication, pseudogeneization and transposition events mediated by mobile genetic elements.
Bryconamericus é um dos gêneros mais numerosos de Characidae, com cerca de 60 espécies de porte reduzido, popularmente conhecidas como “lambaris”, e ampla diversidade nas drenagens atlânticas do continente americano. Apesar do elevado número de espécies, poucas foram estudadas citogeneticamente. Estudos citogenéticos em populações de Bryconamericus aff. iheringii dos rios Ijuí (Alto rio Uruguai), Piquiri (Alto rio Paraná) e Iguaçu (baixo rio Paraná) revelaram 2n=52 cromossomos, sem diferenciação de cromossomos sexuais e com variação interpopulacional de fórmulas cariotípicas. Heterocromatinas foram evidenciadas na região centromérica da maioria dos cromossomos e telomérica em alguns pares, os quais diferiram entre as populações. Diferente das outras populações, B. aff. iheringii do rio Iguaçu apresentou ainda heterocromatinas na região intersticial do braço longo do par de cromossomos subtelocêntricos 15. As AgRONs mostraram-se simples para a população do rio Iguaçu, e múltiplas para as demais, sendo observados dois padrões na população do rio Ijuí. A 18S rDNA-FISH corroborou os resultados obtidos pela impregnação por prata nas populações dos rios Ijuí e Iguaçu, e evidenciou cístrons extras na população do rio Piquiri. A 5S rDNA-FISH evidenciou cístrons simples no segundo padrão da população do rio Ijuí e na população do rio Iguaçu, e múltiplos para o primeiro padrão da população do rio Ijuí e para a população do rio Piquiri. Nas populações dos rios Ijuí e Piquiri foram encontrados cístrons 5S e 18S em sintenia, variando em número e nos pares portadores. A amplificação do DNA e posterior eletroforese em gel de agarose realizada em indivíduos dos rios Ijuí e Piquiri, revelou para ambas as populações um fragmento em torno de 230pb correspondente aos genes de 5S rDNA, e outro por volta de 400pb, o qual corresponde a variantes do 5S rDNA, devido possivelmente a inserções nos espaçadores não transcritos (sequências NTS). Apesar de apresentarem número diploide e padrão de distribuição de heterocromatina característico do gênero, a fórmula cariotípica, o número de RONs e a localização dos cístrons dos genes ribossomais mostraram-se importantes marcadores populacionais.Apoio: CNPq, CAPES, Fundação Araucária
Dentre os loricarídeos, Rineloricaria tem destaque devido a elevada quantidade de espécies. Com ampla distribuição geográfica e grande diversidade de habitats, possuem alta complexidade taxonômica e citogenética, o que dificulta a compreensão da evolução do grupo. Este estudo buscou caracterizar citogeneticamente uma população de Rineloricaria zaina do rio Ijuí, bacia do rio Uruguai, através das técnicas citogenéticas básicas (Giemsa, AgRONs e bandamento C) e moleculares (FISH com sondas de 5S e 18S rDNA, sequências [TTAGGG]n). Foi observado polimorfismo cromossômico numérico e estrutural, com número diplóide variando de 55 a 58 cromossomos, e presença de quatro citótipos distintos: A, 2n=55 cromossomos (12m+1sm+42a, NF=68); B, 2n=55 cromossomos (13m+1sm+41a, NF=69); C, 2n=57 cromossomos (10m+1sm+46a, NF=68) e D, 2n=58 cromossomos (9m+2sm+47a, NF=69). A técnica de bandamento C demonstrou heterocromatina na região centromérica na maioria dos cromossomos, coincidente as RONs, e nos citótipos B e D presente também no braço curto de um cromossomo submetacêntrico. As RONs (Ag- e 18S rDNA-FISH) se mostraram em posição terminal do braço curto do par de cromossomos acrocêntricos 15. Cístrons de 5S rDNA foram encontrados na região centromérica de um par de cromossomos metacêntricos e de um par de cromossomos acrocêntricos nos citótipos A, B e C, com diferença no citótipo D que apresentou cístrons de 5S rDNA na região centromérica de um cromossomo metacêntrico e de um par de cromossomos acrocêntricos. Sequências teloméricas intersticiais (ITS) em posição centromérica em um cromossomo metacêntrico foram localizadas nos citótipos A e B, sugerindo a a ocorrência de fusões de cromossomos acrocêntricos na origem deste polimorfismo. Os rearranjos cromossômicos parecem ter se originado partir do citótipo com 2n=58 cromossomos com fusão de seis cromossomos acrocêntricos de um citótipo ancestral (citótipo D), podendo ser portadores de 5S rDNA em região centromérica, resultando em 3 cromossomos metacêntricos, o que dá origem aos citótipos contendo 2n=55 cromossomos (citótipo A e B). O evento de fusão cromossômica é corroborado pela presença de sequências teloméricas em região pericentromérica em um cromossomo nos citótipos A e B. As regiões de rDNA são favoráveis a recombinação, por propiciar fragilidade e permitem rearranjos.Apoio: CNPq, CAPES, Fundação Araucária
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