Pesquisa convergente-assistencial, que objetivou compreender o significado que a parturiente atribui ao processo de parir assistido pela enfermeira, à luz da Teoria Humanística, e identificar as contribuições deste processo para promover o cuidado humanístico. Os dados foram coletados em uma maternidade pública de Santa Catarina, com nove parturientes, sendo obtidos por intermédio do diálogo vivido, durante a aplicação do processo da Enfermagem Fenomenológica. A análise seguiu etapas de apreensão, síntese, teorização e transferência, de onde emergiu a categoria central: o ser-parturiente reconhece na enfermeira obstétrica uma cuidadora diferenciada, evidenciando que sua atuação significa respeito à feminilidade, delicadeza, liberdade de expressão, aprendizagem, presença que dá segurança e ânimo nas horas mais temidas. A dor é fortemente referida, seguida da satisfação pelo nascimento saudável. Conclui-se que a parturiente assistida pela enfermeira obstétrica percebe um canal intersubjetivo aberto para o encontro, proporcionando-lhe mecanismos de chamados-respostas indispensáveis ao cuidado de si e do recém-nascido.
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