O workshop Sucessos e Vicissitudes das CEUAs reuniu em novembro de 2013 representantes de todas as regiões brasileiras com o intuito de discutir os avanços alcançados na implementação e consolidação de suas comissões. O evento destacou os novos desafios que devem ser superados para o aprimoramento dos órgãos que visam a zelar pela conduta ética na utilização de animais com finalidades científica e acadêmica. Neste texto são apresentados os dados fornecidos pelas CEUAs participantes bem como as opiniões e decisões resultantes do debate a respeito da implementação e consolidação dos regimentos e protocolos.

Durante o workshop “Sucessos e Vicissitudes das CEUAs”, realizado em novembro de 2013, foi debatido o tema “Aulas práticas com animais vivos”, com o objetivo de se conhecer a realidade deste tema em outras instituições e como ele é abordado pelas CEUAs. Sabe-se ser este um tema bastante polêmico, pois há profissionais que não mais adotam os animais vivos em suas práticas de aula e outros que têm bastante dificuldade em deixar de usá-los. Deve-se sempre seguir as leis vigentes, tentando minimizar o número de animais usados, respeitando-se o princípio dos 3 Rs. Os participantes foram divididos em dois grupos heterogêneos (G1 e G2) nos quais foram discutidos diversos tópicos referentes ao tema principal. Os grupos chegaram a conclusão que é um tema bastante controverso e que há necessidade de mais encontros para que se de início a uma padronização dentro das universidades.

O workshop Sucessos e Vicissitudes dos CEUAs reuniu em novembro de 2013 representantes de todas as regiões brasileiras com o intuito de discutir os avanços alcançados na implementação e consolidação de seus comitês, bem como novos desafios que devem ser superados para o aprimoramento dessa instituição que visa zelar pela conduta ética na utilização de animais para finalidade científica e acadêmica. Um dos assuntos que mais causa apreensão das comissões atualmente é a determinação legal de fiscalizar os projetos. Com o propósito de trocar experiências e discutir caminhos a serem seguidos, os representantes das CEUAs presentes responderam a um questionário para subsidiar as discussões. O resultado demostrou que depois de instituída a Lei n. 11.794 pelo CONCEA a pesquisa com animais ganhou mais transparência, porém, ainda são necessárias mais normas para nortear a fiscalização e a utilização humanitária dos animais em pesquisas.