Resumo Introdução A doença renal crônica é um problema global de saúde pública, e no Brasil sua prevalência é incerta. Objetivo Estimar a prevalência de doença renal crônica em adultos do Brasil. Método Realizou-se revisão sistemática com buscas no MEDLINE, Embase e outras bases. Dois pesquisadores selecionaram os estudos, extraíram os dados e avaliaram a qualidade. Resultados Incluímos 16 estudos: inquéritos populacionais que utilizaram critério autorreferido encontraram prevalência nacional de 4,57% (1998) a 1,43% (2013); naqueles que usaram hipercreatininemia, a prevalência foi 3,46% em Bambuí (1997) e 3,13% em Salvador (2000). Estudos com amostras não representativas usaram critérios clínico-laboratoriais e tiveram maiores prevalências: entre 6,26-7,26% em campanhas de saúde (2002-2010), 8,94% em servidores públicos (2008-2010), 9,62% em usuários de laboratório privado (2003), 27,20% em pacientes hospitalizados (2013) e 1,35-13,63% na atenção primária (2010-2012). Pacientes em terapia dialítica representam 0,05% da população. Discussão Os estudos com representatividade populacional não aferiram a doença adequadamente, e investigações com melhores critérios diagnósticos tiveram amostragem por conveniência. A heterogeneidade entre pesquisas inviabilizou a elaboração de meta-análise. Conclusão A prevalência de doença renal crônica variou de acordo com o método empregado na definição da doença. Pelos critérios populacionais, 3-6 milhões teriam a doença. Aproximadamente 100.000 recebem diálise no Brasil.
Objective: To evaluate the effectiveness and safety of correction of pectus excavatum by the Nuss technique based on the available scientific evidence.Methods: We conducted an evidence synthesis following systematic processes of search, selection, extraction and critical appraisal. Outcomes were classified by importance and had their quality assessed by the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE).Results: The process of selection of items led to the inclusion of only one systematic review, which synthesized the results of nine observational studies comparing the Nuss and Ravitch procedures. The evidence found was rated as poor and very poor quality. The Nuss procedure has increased the incidence of hemothorax (RR = 5.15; 95% CI: 1.07; 24.89), pneumothorax (RR = 5.26; 95% CI: 1.55; 17.92) and the need for reintervention (RR = 4.88; 95% CI: 2.41; 9.88) when compared to the Ravitch. There was no statistical difference between the two procedures in outcomes: general complications, blood transfusion, hospital stay and time to ambulation. The Nuss operation was faster than the Ravitch (mean difference [MD] = -69.94 minutes, 95% CI: -139.04, -0.83).Conclusion: In the absence of well-designed prospective studies to clarify the evidence, especially in terms of aesthetics and quality of life, surgical indication should be individualized and the choice of the technique based on patient preference and experience of the team.
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