Objetivo: Identificar os padrões alimentares e sua relação com o estado menopáusico.Métodos: Estudo transversal com 646 mulheres em atendimento ambulatorial no Sul do Brasil. O consumo alimentar foi avaliado por questionário de frequência e cinco padrões alimentares foram identificados através da análise de componentes principais. O estado menopáusico foi classificado em pré-menopausa, perimenopausa e pós-menopausa.Resultados: Identificaram-se cinco padrões alimentares: frutas e verduras, brasileiro (arroz, feijão e leite), lanches (bolo, xis, pizza, cuca), prudente (peixe, suco natural, pão integral e sopa de legumes) e regional (alimentos típicos na serra gaúcha como carnes vermelhas, aipim e massas). Após ajuste para características sociodemográficas, não verificou-se associação significativa entre o estado menopáusico e os padrões alimentares. Apenas idade, escolaridade e renda mostraram-se associadas com padrões alimentares.Conclusão: Foram identificados cinco padrões alimentares que descreveram o consumo alimentar da população estudada, sendo estes semelhantes ao indicado como ideal para a população brasileira. Nossos achados indicam que o padrão alimentar das mulheres no climatério possui influência significativa da idade, escolaridade e renda e que não sofre influência do estado menopáusico.
ResumoFoi realizada uma revisão sistemática com o objetivo de descrever o panorama e a evolução de estudos de custo-efetividade em saúde no Brasil. A busca de artigos sobre esse assunto foi feita nas principais bases de dados da área da saúde. A revisão identificou 83 estudos de custo-efetividade realizados em âmbito nacional. Entre os anos de 1990 a 2005 houve poucos estudos publicados sobre custo-efetividade e entre 2006 e 2014 houve um aumento expressivo do número de publicações. Quanto aos temas e objetivos dos estudos, as doenças de caráter crônico-degenerativas e as infectocontagiosas refletem a diversidade epidemiológica do Brasil. Identificou-se uma predominância dos estudos relativos à intervenção/tratamentos em saúde. Assim, a presente revisão revela um cenário compatível com a realidade epidemiológica brasileira, indicando uma necessidade no aumento de estudos e investimentos de recursos na área da prevenção em saúde.
Summary
A systematic review with meta‐analysis (MA) was conducted to synthesize the effectiveness of nutrition intervention strategies for managing overweight and obesity in the adult population attending primary health care. Relevant articles were searched in the PubMed, Embase, Web of Science, Cochrane and LILACS databases from inception to January 2020. Seventy studies were identified: 45 randomized controlled trials (RCTs) and 25 uncontrolled before‐after studies (UBAs). The MA of nutritional intervention revealed a reduced average estimate of the effect on weight in RCTs (weighted mean differences [WMD] = −1.80 kg, 95% confidence interval [CI], −2.40 to −1.19), BMI (WMD = −0.80 kg/m2, 95% CI, −1.11 to −0.49), and WC (WMD = −2.28 cm, 95% CI, −3.06 to −1.49); and for UBAs showed reductions in weight (WMD = −4.17 kg; 95% CI, −5.18 to −1.70), BMI (WMD = −1.26 kg/m2; 95% CI, −1.81 to −0.72) and (WMD = −2.90 cm; 95%CI, −4.21 to −1.59). There was no association between treatment effect and follow‐up for both designs. Nutritional interventions alone yielded a higher but nonsignificant average reduction on weight when compared with combined components intervention. Interventions delivered through individual or group sessions showed a similar positive effect on weight decrease. The dietary prescription approach yielded a greater effect on weight loss than did the behavioural approaches but only in UBA studies.
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