O objetivo central deste artigo é observar qual o posicionamento predominante de pessoas que se aproximam, a partir de seus discursos, da cis-heteronormatividade e das concepções de religiões cristãs frente à diversidade sexual e de gênero no território brasileiro. Utilizou-se vídeos públicos disponíveis no YouTube e a análise foi orientada pela Análise do Discurso. As discussões foram feitas a partir das categorias: a) a cis-heteronormatividade: regulação de saberes e práticas; b) religiões cristãs: presença na mídia e na política; e, c) LGBTQIAfobia e subjetividades dissidentes. Considerou-se que as características exclusivamente biológicas ainda conseguem definir e determinar os modos de existências das pessoas, desconsiderando o gênero, por exemplo, como uma construção social.O objetivo central deste artigo é observar qual o posicionamento predominante de pessoas que se aproximam, a partir de seus discursos, da cis-heteronormatividade e das concepções de religiões cristãs frente à diversidade sexual e de gênero no território brasileiro. Utilizou-se vídeos públicos disponíveis no YouTube e a análise foi orientada pela Análise do Discurso. As discussões foram feitas a partir das categorias: a) a cis-heteronormatividade: regulação de saberes e práticas; b) religiões cristãs: presença na mídia e na política; e, c) LGBTQIAfobia e subjetividades dissidentes. Considerou-se que as características exclusivamente biológicas ainda conseguem definir e determinar os modos de existências das pessoas, desconsiderando o gênero, por exemplo, como uma construção social.
Resumo: O objetivo central deste artigo é analisar o posicionamento de pessoas na internet frente às violências contra a população LGBTQIA+, em especial sobre a criminalização da LGBTQIA+fobia, através do vídeo É crime sim!, no YouTube, do canal Quebrando o Tabu. Para isto, utilizou-se o método netnográfico, através da técnica de observação direta e atendendo aos critérios específicos de confiabilidade. Considerou-se que o Brasil tem um campo jurídico que é arquitetado sob o prisma da natureza, retroalimentando e incorporando a cis-heteronormatividade e as identidades fixas, que, por sua vez, pode ser interpretado como um lugar propício para cometer violência contra pessoas LGBTQIA+. Palavras-chave: violência; LGBTQIA+fobia; criminalização. IntroduçãoA diversidade de sexualidade e de gênero é, historicamente, marcada por processos violentos de não reconhecimento e, logo, exclusão social. É possível notar que a homossexualidade, em específico, já foi considerada um pecado no campo da teologia; uma doença, pelo discurso médico; e, um crime no âmbito jurídico (FREIRE;
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