Introdução/Problematização: Empreendedorismo enquanto fenômeno social começou a ser observado e estudado de modo sistemático a partir do século XVIII. Desde então, quase trezentos anos se passaram e configuraram a multidisciplinaridade do tema. Onde, pesquisadores munidos de diferentes lentes analíticas empenharam e continuam a empenhar esforços científicos para compreender e fazer avançar a discussão sobre o tópico. Historicamente, foi observado pela perspectiva da Economia, Sociologia, Psicologia, da Administração e, mais recentemente, ótica da educação por meio da Educação para o Empreendedorismo em diferentes níveis de ensino. Objetivo/proposta: Por esse ângulo, propõe-se a responder a seguinte questão de pesquisa: “de qual modo se caracteriza o perfil da produção científica que trata sobre Educação Empreendedora na pós-graduação brasileira?”. Sendo assim, objetiva caracterizar o perfil da produção científica que trata sobre Educação Empreendedora entre o ano de 2010 e o primeiro semestre de 2021, no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Procedimentos Metodológicos: Adotou-se a análise bibliométrica configurada através da execução de oito etapas: i) definição do escopo: Educação Empreendedora; ii) estabelecimento da base: Catálogo de Teses e Dissertações da Capes; iii) definição do intervalo analisado: 2010 ao primeiro semestre de 2021; iv) escolha dos termos: “educação empreendedora”; v) coleta e agrupamento dos dados; vi) exclusão de trabalhos não relacionados; vii) leitura do material, cadastro e organização dos dados; viii) análise dos dados, construção das informações e apresentação dos resultados. Principais Resultados: Enquanto achados principais observou que os anos mais prolíferos do tópico Educação Empreendedora foram de 2016 a 2018. Que o tema foi tratado em 81 dissertações, 12 teses e 3 trabalhos enquadram-se como produto, processo ou técnica e material didático/instrucional. Além disso, que programas ligados às áreas de administração e educação concentram a maior parte da produção, abrangendo 61 instituições de ensino, localizados nas regiões Sudeste e Nordeste e, ainda, que predominaram estudos na educação superior, aspectos e práticas pedagógicas da educação empreendedora os tópicos mais abordados. Considerações Finais/Conclusão: Caracterizou-se que na produção científica que trata sobre Educação Empreendedora na pós-graduação a minoria dos trabalhos explora outras formas de trabalho final, criando-se uma lacuna para novos formatos. Que maioria das IES tinha um trabalho, sugerindo descontinuidade da pauta ligada ao tópico. Assim como que investigações em nível de ensino médio, ensino fundamental e educação básica, estudos realizados no norte e centro-oeste e pesquisas sobre contribuições da EE para o desenvolvimento local, formação cidadã e intraempreendedorismo ainda são pouco exploradas. Contribuições do Trabalho: Construção do perfil da pesquisa científica que trata sobre Educação Empreendedora realizada pela pós-graduação brasileira e identificação de lacunas inerentes ao tópico, sejam elas ligadas às questões-chave menos investigadas, níveis de ensino relacionados à EE pouco estudados, e, até mesmo, às regiões brasileiras com pouco interesse pelo tópico.
O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil da produção científica que trata sobre coleta seletiva no Brasil, conforme definida pela Lei 12.305, que no ano de 2010 instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Baseado em um estudo bibliométrico no banco de dados da Spell - Scientific Periodicals Electronic Library, no período 2001-2020, foram identificados 150 artigos. Por meio da pesquisa, foi possível averiguar que: (i) a primeira e segunda década tiveram, respectivamente, 33 e 117 publicações; (ii) os trabalhos analisados são predominantemente de finalidade aplicada, na região Sudeste e Sul do Brasil; e (iii) esses estudos predominantemente empregam o estudo de caso como método de pesquisa e apresentam finalidade aplicada. A segunda década do estudo (2011-2020), que corresponde ao período no qual a Lei 12.305/10 já estava em vigor, foi o período com mais publicações, abrangendo 78% do total dos trabalhos. Isto demonstra que o estabelecimento de um marco regulatório específico pode ter incentivado a realização de trabalhos nessa área. Identificou-se ainda a necessidade de maior atenção da academia com o desenvolvimento de estudos voltados a apoiar a implementação de políticas municipais de coleta seletiva na regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Por fim, quando se avalia a aplicação abordada nos estudos, observa-se ainda o caráter multidisciplinar do tema. Isto demostra que os problemas associados aos sistemas de coleta seletiva são complexos e, para serem resolvidos, há a necessidade de conhecimentos de diversas áreas com atuação conjugada, cooperativa e integrada.
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