É inegável admitir que a presença de pets no lar das pessoas aumentou consideravelmente, sobretudo, em virtude de que estudos científicos apontam que esses animais domésticos são capazes de trazer inúmeros benefícios, não apenas para as pessoas como para os animais. Assim, o presente estudo tem como principal objetivo analisar a ocorrência de hemoparasitas transmitidas pelas pulgas, carrapatos, mosquitos dos gêneros Aedes, Anopheles e Culex, bem como pelo vetor do Trypanosoma cruzi, em cães e gatos. Logo, a problemática da pesquisa se resume no questionamento: qual a principal maneira de reduzir ou minimizar os piores efeitos que os hemoparasitas podem trazer para a saúde dos pets domésticos?  Buscando resposta a essa problemática, o estudo se fundamenta na pesquisa bibliográfica em diversas fontes primárias e secundárias, bem como, na pesquisa de campo para coletar dados e analisá-los pelo método do esfregaço sanguíneo em animais distribuídos pela região do Vale do Jamari, selecionados aleatoriamente nos meses de agosto e setembro de 2022. Com os dados analisados permitiram dizer que os achados não são preocupantes, mas possibilita ter uma visão mais apurada das hemoparasitoses mais prevalentes e assim, traçar um monitoramento mais eficaz no combate e, porque não dizer na erradicação dos vetores transmissores das doenças.

Hormônios como estrogênio e progesterona estão intimamente ligados ao desenvolvimento de neoplasias mamárias em cães, relacionados ao desenvolvimento das mamas podendo gerar problemas como hiperplasias ou neoplasias mamárias, além de aborto, ovário cístico e piometra. A mastectomia é o procedimento cirúrgico realizado para retirar uma ou várias glândulas mamárias, enquanto a técnica de flap é utilizada para corrigir cirurgias de grandes extensões que não poderiam ser suturadas por técnicas convencionais. Objetivou-se descrever este relato como uma técnica à acrescentar na rotina cirúrgica da medicina veterinária. Foi atendido um cão fêmea de 12 anos de idade que apresentava queixa de grande massa mamária, que inicialmente o proprietário acreditava ser “leite empedrado”, devido ao ato de sucção que a fêmea realizava sobre suas mamas. Foi indicado realização de mastectomia unilateral e consequente realização de flap para correção da ferida cirúrgica. Foi solicitado hemograma, bioquímicos, avaliação do tempo de coagulação, radiografia, ultrassonografia e biópsia. Onde na biópsia foi encontrado presença de diferentes tumores mamários e metástase linfática. Conclui-se com este trabalho a técnica de mastectomia associada ao flap, pode ser utilizada de forma segura desde que aplicada de maneira correta. Sendo usada principalmente em plásticas de regiões de retirada de tumores grandes e malignos onde é necessário altas margens de segurança.