Cardoso T. Risk of dementia in bipolar disorder and the interplay of lithium: a systematic review and meta-analyses.Objectives: To assess whether bipolar disorder (BD) increases the rate of dementia and whether lithium is related to a lower risk of dementia in BD. Methods: A total of 10 studies (6859 BD; 487 966 controls) were included in the meta-analysis to test whether BD is a risk factor for dementia. In addition, five studies (6483 lithium; 43 496 non-lithium) were included in the meta-analysis about the potential protective effect of lithium in BD. Results: BD increases the risk of dementia (odds ratio (OR): 2.96 [95% CI: 2.09-4.18], P < 0.001), and treatment with lithium decreases the risk of dementia in BD (OR: 0.51 [95% CI: 0.36-0.72], P < 0.0001). In addition, secondary findings from our systematic review showed that the risk of progression to dementia is higher in BD than in major depressive disorder (MDD). Moreover, the number of mood episodes predicted the development of dementia in BD. Conclusion: Individuals with BD are at higher risk of dementia than both the general population or those with MDD. Lithium appears to reduce the risk of developing dementia in BD.• The diagnosis of bipolar disorder increases the risk to develop dementia almost three-fold.• Treatment with lithium decreased the risk for dementia by 49% in individuals with bipolar disorder compared to controls/non-lithium treated people with BD.• Dementia can be seen as an endpoint of bipolar disorder staging model. Limitations• There is a possibility that publication bias may have potentially inflated our results.• The majority of the evidence comes from registry-based studies that have several limitations such as data collection, reliability of diagnosis, selection bias, and confounders.• Additional studies are needed to understand the pathophysiology of BD that leads to cognitive deterioration, brain abnormalities, and to the development of dementia. 510
O delirium é uma síndrome neuropsiquiátrica complexa e multifatorial, altamente prevalente em todos os contextos de cuidados paliativos, nomeadamente em doentes com cancro. Pretende‑se com este artigo, com base na literatura atual, rever critérios de diagnóstico de delirium e suas características clínicas; instrumentos utilizados para avaliação; etiologia e patofisiologia; prevenção e estratégias terapêuticas nesta população específica. Foi revista a literatura publicada na base de dados online PubMed/Medline, entre 1987 e 2020, que abordasse o tratamento do delirium em contexto paliativo, através das palavras‑chave: delirium, cancer e palliative care. Embora a disfunção cerebral global associada ao delirium se manifeste por sintomas e sinais neurocognitivos ou neuropsiquiátricos, a característica fundamental desta síndrome é a perturbação da atenção. A etiologia do delirium é considerada multifatorial e o seu diagnóstico é pouco reconhecido pelos profissionais de saúde. Segundo a literatura, são necessárias várias estratégias de tratamento, tendo em conta os diversos fatores precipitantes, mecanismos patofisiológicos, subtipos e diferenças fenomenológicas encontrados no delirium. Apesar de largamente utilizados na prática clínica, não existe evidência suficiente para o uso habitual de antipsicóticos no tratamento do delirium em contexto paliativo. Do ponto de vista global, o objetivo deverá ser o tratamento de uma possível causa reversível e a otimização das estratégias não farmacológicas, sendo o uso de antipsicóticos reservado para os casos graves, de risco eminente, e refratários. Assim, a abordagem de tratamento do delirium em contexto de cuidados paliativos, deverá ter em conta os diversos subtipos de delirium, baseados nas diferentes etiologias, contextos e prognósticos, havendo necessidade de mais e melhores estudos, tanto do ponto de vista farmacológico como em estratégias combinadas, com clarificação de resultados que permitam aferir eficácia na resolução do quadro clínico e na qualidade de vida nesta população.
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