Introdução: No final de 2019 o mundo foi acometido com o surgimento de uma doença, a Covid-19, que é causada pelo novo coronavírus SARS-COV-2, sendo inicialmente detectada na China e posteriormente se tornado uma pandemia, pois a doença ultrapassou várias fronteiras. Estudos deixam evidente que gênero, classe e raça apresentam condições de vulnerabilidade em relação à exposição da Covid-19, e estudos contribuem para a identificação dos grupos vulneráveis. Diante do exposto, realizou-se um estudo transversal de todos os casos confirmados com o objetivo de analisar as características sociodemográficas e a distribuição dos casos confirmados de Covid-19 nos municípios do Espírito Santo (ES). Método: O estudo trata de uma pesquisa observacional transversal, que foi desenvolvida em duas etapas metodológicas. A primeira destina-se à obtenção da base de dados da Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (SESA) dos casos confirmados, realizada no dia 01/06/2020. A segunda etapa contemplou a recodificação, ordenação e distribuição das características sociodemográficas segundo região de saúde no Microsoft Excel e SPSS. Resultados: Até 31/05/2020 foram registrados 13.386 casos confirmados da Covid-19 de residentes no ES. O perfil sociodemográfico predominante entre os pacientes é de pessoas pardas e pretas (39,4%), com ensino médio completo (26,4%), entre 20 e 39 anos (39,7%) e do sexo feminino (54,1%). Conclusão: Com o passar dos três meses iniciais da pandemia de Covid-19, podemos constatar os impactos diferentes entre os grupos populacionais devido a vários fatores. Por tratar de uma doença que apresenta alta disseminação por contato, regiões populosas como a região metropolitana de Vitória-ES apresentam o maior número de casos dentro do ES.
O final do ano de 2019 ficou marcado pelo surgimento do novo coronavírus humano: o SARS-CoV-2, vírus que causa a doença COVID-19. Pacientes que são diagnosticados com a COVID-19 contêm em suas fezes o RNA viral, indicando um alerta da possibilidade de transmissão fecal-oral. Este trabalho tem como objetivo avaliar o impacto do SARS-CoV-2 no meio ambiente (recursos hídricos) e no saneamento. O estudo é uma revisão sistemática sobre o tema, baseado em dezessete documentos técnico-científicos de maior origem da China, como língua base o inglês, explicitando a importância de um maior número de publicações em português. Salienta-se que a maioria das pesquisas apresenta como formas de identificação da carga viral a técnica Transcrição Reversa – Reação em cadeia da Polimerase (RT-PCR) e a Next Generation Sequencing (NGS), sendo a primeira a mais empregada. Quanto à forma de desinfecção, observou-se a utilização de hipocloritos e ultravioleta (UV), sendo esta última amplamente utilizada em estações de tratamento de esgoto brasileiras. Os estudos ainda acendem um alerta para a possibilidade de contaminação das pessoas em regiões onde o nível de saneamento é muito baixo.
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