A gratidão, no entanto, não basta para agradecer a todos não humanos envolvidos, mas é o que sinto…. Então, muito obrigado, companheiros e companheiras! André Lemos-Falávamos ontem de Gaia, no Pelourinho, e o senhor me disse que o Brasil teria um papel importante na fase atual dessa controvérsia da vida do planeta. Qual é sua opinião sobre o papel mundial do Brasil? Bruno Latour-[...] O Brasil e a Índia têm divindades. Essas coisas não poderiam vir de outros povos que não os que possuam divindades porque sem elas é re-naturalização, ecologia. E a naturalização não faz nada avançar. [...] A repolitização dos elementos precisa passar pelas divindades. E é aqui que Gaia me interessa, por mobilizar as paixões, provavelmente da ordem daquelas que foram mobilizadas pelas religiões. Isso não quer dizer que se trata de um movimento religioso. Gaia é um conceito científico. É preciso que ele continue como um conceito científico. Gaia é acusada de ser New Age e, a meu ver, talvez seja realmente New Age. Não se deve mais evitar o caráter New Age. Por todos esses elementos de mistura entre ciência, New Age, religião etc. é que o Brasil está bem posicionado-fora o fato de haver a floresta amazônica que é gigantesca! [...] Eu não digo que o Brasil vai inventar o culto por Gaia! Mas é uma hipótese interessante. Existe algo muito grande, muito perturbador. Eu sou um investigador. Eu faço sondas, não tenho nenhum ponto de vista. Eu não fico em uma posição, ninguém em nossa cultura é convidado enquanto permanecer em uma posição fixa. Uma vez que começa a se mover ao redor, cruzando fronteiras, é um delinquente, não joga limpo. O explorador é totalmente inconsistente. Nunca sabe em que momento vai fazer alguma descoberta surpreendente. Mas consistência é um termo sem sentido para se aplicar ao explorador. Se ele quisesse ser consistente, ficaria em casa. Jacques Ellul diz que a propaganda começa quando termina o diálogo. Eu falo de volta à mídia e partindo em uma aventura de exploração. Eu não explico. Eu exploro.
Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC-BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados. RESUMOO artigo explora as possibilidades de uma Cartografia de Controvérsias "Culturais", inspirada na Cartografia de Controvérsias presente na Teoria Ator-Rede de Bruno Latour, que a princípio mapeia os debates nos domínios técnicos e científicos. O objetivo aqui foi propor um modelo de Cartografia de Controvérsias, com 12 etapas. Como exemplo da aplicação do modelo, observou-se o modo como a polêmica dos "rolezinhos" apareceu em alguns jornais brasileiros e nas principais redes digitais. Essa forma de abordagem Cartografia de Controvérsias demonstrou ser um modo produtivo de estudar fenômenos complexos, por permitir a inclusão de perspectivas diversas, sem necessariamente tentar explicar ou antecipadamente reduzir o fenômeno a uma única possibilidade interpretativa ABSTRACT This article explores the possibilities of a Cartography of "Cultural" Controversies, inspired by the Cartography of Controversies present in Bruno Latour's actor-network theory, which initially maps the debates in technical and scientific domains. The goal was to propose a model of Cartography of Controversies consisting of 12 stages. As an example of the application of the model, the way the polemical rolezinhos were portrayed in some Brazilian newspapers and in the main digital networks was observed. This method of approach Cartography of Controversies proved to be a productive tool to study complex phenomena, since it allows for the inclusion of various perspectives without necessarily trying to explain or reduce beforehand the phenomenon to one single interpretative possibility.
Nos últimos anos, com o crescimento das redes sociais, surgiram novos caminhos para a difusão, criação e reflexão sobre cultura. Esse é atualmente um dos grandes dilemas do jornalismo cultural: como usar as redes para falar de cultura sem submergir à sua nova lógica pós-canônica e pós-cultural. Já que, nesse contexto, se explicitam as diferenças entre a forma tradicional de difusão cultural e as novas formas da cultura nas redes.
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