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IntroduçãoA contaminação das águas e solos por compostos oleosos provenientes das atividades industriais e urbanas vêm atingindo níveis insustentáveis, ocasionando uma preocupação crescente com relação aos sérios e irreversíveis impactos ambientais gerados. O óleo comestível utilizado diariamente em residências, indústrias de alimentos e comércios é uma substância insolúvel em água e causa danos ambientais quando descartado diretamente no solo e nas redes de esgoto. Como o óleo apresenta menor densidade que a água, ele permanece na superfície do líquido, criando uma barreira que dificulta a entrada da luz e oxigênio, comprometendo a base da cadeia alimentar aquática, além de causar entupimento e transtornos no funcionamento das redes de esgoto. Quando em contato com o solo, ocasiona impermeabilidade, dificultando o escoamento das águas das chuvas e o acesso aos nutrientes necessários para a fauna e flora ali presentes (WILDNER;HILLING, 2012;THODE FILHO et al., 2013).
A quantidade de resíduos oleosos gerados diariamente por indústrias de distintas áreas e o descarte inadequado de óleos residuais em ambientes domésticos e em ambientes naturais têm ocasionado preocupação mundial, devido à extensão dos danos ambientais causados por estes poluentes. Distintos fungos apresentam potencial de crescimento quando cultivados em ambientes contendo substratos oleosos. O crescimento micelial radial, bem como a cinética e a velocidade específica de crescimento de fungos filamentosos isolados de resíduos do processamento de óleo vegetal e de petróleo, foram avaliados em placas de Petri contendo óleo de soja virgem ou óleo de soja residual. Dentre os 24 fungos testados, foram identificados os dos gêneros Penicillium,
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