A obesidade infantil consiste em sério problema de saúde pública mundial, por se tratar de uma doença crônica não transmissível que atinge uma grande parte da população independente do gênero, classe social e idade, uma doença de causas multifatoriais que é caracterizada principalmente pelo acúmulo generalizado de gordura. Porém, apesar dos fatores já investigados como genéticos, culturais, religiosos e comportamentais, uma variável pouco citada se trata da influência de agentes microbiológicos nesse processo tem sido investigada na últimas décadas visando compreender se há relação e nesse sentido foram encontrados alguns agentes virais que estavam relacionados a modelos animais e posteriormente aos humanos dentre esses o Adenovírus 36 tem sido apontado como um dos principais a corroborar na gênese de distúrbios nutricionais e metabólicos a obesidade infantil. Visto isso, este estudo se propôs a realizar uma revisão narrativa da literatura sobre a relação entre a obesidade infantil e o adenovírus 36. Na busca dos artigos foi possível se chegar a um total de 161 resultados, porém após a triagem 10 foram selecionados para síntese da revisão e além disso outros autores foram implementados para reforçar as ideias apresentadas. Conclui-se que a obesidade infantil permanece sendo uma patologia de extrema relevância para a saúde e que além dos fatores já conhecidos há indícios da relação entre o adv 36 e a obesidade em crianças em diferentes populações de estudos.
Introdução: O Papillomavirus Humano é uma das maiores etiologias de infecções sexualmente transmissíveis e doenças oncogênicas no mundo, em que possui sorotipos virais de baixo e alto riscos oncogênicos (HPV-6, -11, -16 e -18). Muitas vacinas foram desenvolvidas para conter a dispersão da infecção, dentre elas, a quadrivalente, que confere proteção a estes sorotipos virais. Contudo, a cobertura vacinal do imunizante no Brasil é insatisfatória em diferentes regiões do país, especialmente no grupo adolescente feminino. Objetivo: Descrever o panorama da vacinação quadrivalente feminina entre as regiões brasileiras ao longo de quatro anos. Metodologia: Os dados foram obtidos do banco de dados públicos TABNET – Imunizações, considerando: todas as regiões, período de 2016 a 2019, imunizante quadrivalente HPV-feminino-1ª/2ª-doses e idade de 10 a 15 anos. Os dados foram organizados em planilha Excel e analisados em software RStudio, no qual toda a linguagem gráfica foi produzida. Resultados: Observou-se que o número de aplicações se elevou no primeiro biênio da análise, mas reduziu expressivamente no segundo, além de que o cenário vacinal da primeira dose não acompanha o da segunda, refletindo diretamente na cobertura vacinal do imunizante no país. Conclusão: a pesquisa demonstrou graficamente o panorama vacinal quadrivalente feminino, evidenciando que o mesmo se apresenta insatisfatório, uma vez que estudos recentes também salientam as lacunas existentes na cobertura vacinal, além de citarem a heterogeneidade regional no que tange a realidade vacinal de cada localidade do Brasil.
A exposição ao Hg tem sido amplamente estudada desde o acidente em Minamata. Seus efeitos deletérios eram usualmente associados ao SNC, porém pesquisas recentes revelam esta exposição como possível fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas, como a hipertensão arterial sistêmica. Essa revisão tem como objetivo avaliar uma possível influência da exposição crônica ao mercúrio em eventos de hipertensão arterial sistêmica. Trata-se de uma revisão sistemática, utilizando as bases de dados Lilacs, PubMed e Scielo, com a utilização de palavras-chaves, e aplicação dos critérios de triagem e elegibilidade, bem como filtro afim de selecionar publicações da última década. O estudo identificou 106 artigos em diferentes bases de dados, aonde 6 destes eram duplicados. Na fase de triagem e elegibilidade, foram excluídos 27 e 62 artigos, respectivamente. Assim, apenas 11 artigos foram incluídos para síntese qualitativa. Apesar do Hg ser um metal pesado naturalmente presente no meio ambiente, os profissionais envolvidos com garimpo e populações que apresentam frequente consumo de pescado tomam a frente desta exposição, fato demonstrado pelos altos índices de Hg nas amostras capilares destes indivíduos. Esta exposição crônica causa severo desequilíbrio para diversos sistemas biológicos, inclusive o cardiovascular, entretanto afirmar que isso pode ser propulsor para o desenvolvimento de HAS pode ser equivocado, e exige estudos mais profundos e minuciosos sejam realizados sobre o tema.
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