O movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBTTT) tem estimulado a visibilidade da temática da homossexualidade e da multiplicidade de expressões e identidades de gênero no Brasil. Apesar de haver avanços, como a formalização de programas governamentais e o incremento do debate público, persistem desafios. A problemática da saúde no universo TTT é abordada ressaltando o limitado direito à saúde e ao acesso a ações e serviços de saúde, o preconceito e a discriminação sofridos pela inadequação dos profissionais e dos recursos tecnológicos utilizados. Finaliza-se com a indicação da clínica peripatética, para contribuir para a efetivação do direito à saúde.
Trata-se de uma reflexão sobre a articulação entre o Centro de Atenção Psicossocial e as equipes de Saúde da Família no que se refere à ampliação das ações no campo da saúde mental. Tem como objetivo discutir a implementação da política de saúde mental no âmbito da atenção básica de saúde. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Entre os resultados, observa-se que a orientação das políticas de atenção à saúde mental aponta para a consolidação de novas estratégias de cuidado à medida que propõe redirecionar as ações para serviços de base territorial. Conclui-se que tanto a Saúde da Família quanto os Centros de Atenção Psicossocial constituem dispositivos privilegiados para transformações das práticas de atenção em saúde mental. Possibilitam a construção de outras formas de convivência com as diferenças, ampliando as redes de solidariedade em um dado território.
Objective: To analyze the strategies, challenges and possibilities of the articulation between mental health and primary health care from the perspective of health managers. Method: Exploratory, qualitative research carried out with 28 managers of mental health and primary care. The data were collected through semi-structured interviews between July and November 2013 and submitted to thematic content analysis. Results: The inclusion of mental health actions in primary care made it possible, in the view of managers, to increase users’ access to the care they need. This care strategy allows the extension of care practices in the territory, with matrix support as the main tool for the implementation of this care strategy. Final considerations: The articulation between primary care and mental health is a powerful device for psychosocial care, but it demands a new conformation of the Psychosocial Care Centers (Caps) and primary care services.
IntroduçãoA formação profissional no campo da saúde tem sido muito discutida nos últimos anos, com movimento claro de buscar articular a diversidade nos processos formativos com o mundo do trabalho, voltando atenção aos novos modos de ensinar a ser profissional.Tem-se, no sistema educacional brasileiro, uma variedade de desenhos curriculares e práticas pedagógicas que se mantêm desarticulados dos cenários de prática e desconectados de outras disciplinas. A orientação dada à formação do profissional de saúde retrata a predominância dos currículos de conteúdos sequenciais e desconsideram que alunos, professores e profissionais percorram, com singularidade, trajetórias educacionais e experienciais, traçando seu próprio projeto acadêmico e profissional 1 .
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