BackgroundPatients with schizophrenia have lower longevity than the general population as a consequence of a combination of risk factors connected to the disease, lifestyle and the use of medications, which are related to weight gain.MethodsA multicentric, randomized, controlled-trial was conducted to test the efficacy of a 12-week group Lifestyle Wellness Program (LWP). The program consists of a one-hour weekly session to discuss topics like dietary choices, lifestyle, physical activity and self-esteem with patients and their relatives. Patients were randomized into two groups: standard care (SC) and standard care plus intervention (LWP). Primary outcome was defined as the weight and body mass index (BMI).Results160 patients participated in the study (81 in the intervention group and 79 in the SC group). On an intent to treat analysis, after three months the patients in the intervention group presented a decrease of 0.48 kg (CI 95% -0.65 to 1.13) while the standard care group showed an increase of 0.48 kg (CI 95% 0.13 to 0.83; p=0.055). At six-month follow-up, there was a significant weight decrease of −1.15 kg, (CI 95% -2.11 to 0.19) in the intervention group compared to a weight increase in the standard care group (+0.5 kg, CI 95% -0.42–1.42, p=0.017).ConclusionIn conclusion, this was a multicentric randomized clinical trial with a lifestyle intervention for individuals with schizophrenia, where the intervention group maintained weight and presented a tendency to decrease weight after 6 months. It is reasonable to suppose that lifestyle interventions may be important long-term strategies to avoid the tendency of these individuals to increase weight.Clinicaltrials.gov identifierNCT01368406
Educational interventions in general hospitals focused on preventing psychiatric misdiagnosis should target in-hospital services where patients tend to be older.
We evaluated disagreement between reported symptoms and a final diagnosis of depression, anxiety, withdrawal, psychosis, or delirium through regression models assessing individual and combined diagnoses. Highest disagreement rates were reported for services classified as others (88.2%), general surgery (78.5%), and bone marrow transplant (77.7%). Disagreement rates varied widely across different diagnoses, with anxiety having the highest disagreement rate (63.3%), whereas psychosis had the lowest disagreement rate (10.6%). When evaluating kappa coefficients, the highest agreement occurred with diagnoses of withdrawal and psychosis (0.66% and 0.51%, respectively), whereas anxiety and depression presented the lowest values (0.31% and 0.11%, respectively). The best-performing predictive model for most outcomes was random forest, with the most important predictors being specialties other than the ones focused on single systems, older age, lack of social support, and the requester being a resident. Monitoring disagreement rates and their predictors provides information that could lead to quality improvement and safety programs.
Os antipsicóticos podem estar associados a alterações cutâneas adversas. R e l a t a m o s o c a s o d e u m a p a c i e n t e d o s e x o f e m i n i n o , 4 7 a n o s , e m acompanhamento ambulatorial com o diagnóstico de esquizofrenia. Estava em uso de ziprasidona há sete semanas. Prescrita inicialmente na dose de 80 mg ao dia, a medicação foi aumentada para 120 mg após seis semanas. Sete dias após o aumento da dose, a paciente apresentou quadro de prurido associado a lesões eritematosas em alvo, acometendo tronco, membros superiores e inferiores. Após a suspensão do antipsicótico, houve remissão do quadro dermatológico. Embora haja menção prévia a efeitos colaterais de natureza cutânea durante o uso desta medicação, não encontrou-se na literatura relatos de associação entre eritema multiforme e ziprasidona.
Cartas aos editores 343Rev Bras Psiquiatr. 2005;27(4):341-8 predominantes e contínuas. Esta denominação não está incluída nas modernas classificações psiquiátricas (CID-10 e DSM-IV-TR), tendendo a desaparecer da nosologia psiquiátrica.Neste trabalho, descrevemos o caso de uma paciente do sexo feminino, 31 anos, solteira, sem filhos, sem profissão, com oito anos de escolaridade. Vivia com a mãe e o irmão (este com diagnóstico de esquizofrenia). Não apresentava antecedente pessoal de transtorno psiquiátrico. Após seis meses de admissão em nosso serviço, passou a evoluir com ideação delirante persecutória (acreditava que pessoas planejavam matá-la ou prejudicar sua saúde), reforçada por vozes alucinatórias que dialogavam com a paciente e referiam-se à mesma em terceira pessoa. Paralelamente, iniciou comportamento caracterizado por ingesta, em grande quantidade, de alimentos de alto valor calórico. Fazia três refeições básicas com episódios de hiperingesta entre as mesmas, por vezes ingerindo 3.000 a 5.000 calorias ao dia. Por ocasião da admissão, afirmava ter sido vitimada por um "feitiço" que acarretava perda de peso e que seus pensamentos eram "controlados" por pessoas que desejavam que ela se tornasse progressivamente mais magra. Seu afeto tendia ao embotamento e seu humor não se encontrava polarizado. Desde o início do quadro, ganhou aproximadamente 15 kg (cerca de dois kg por mês) e, não obstante exibir peso acima do ideal, dizia enxergar a si própria como uma pessoa extremamente magra. Referia que o peso acima citado seria resultado de erros de mensuração, ou seja, que as balanças estariam "defeituosas".Durante a internação, a paciente foi tratada com medicação antipsicótica, seguimento nutricional e atendimento psicoterápico de orientação cognitivo-comportamental. Uma vez que não apresentou resposta com monoterapia (haloperidol até 15 mg, risperidona até 8 mg e ziprasidona até 160 mg), optou-se, por fim, pela associação de ziprasidona 160 mg e risperidona 8 mg ao dia. Houve melhora da sintomatologia psicótica e da hiperingesta alimentar, embora a paciente ainda mantivesse distorção da imagem corporal, crenças delirantes residuais (acreditava que as diversas balanças do hospital poderiam ter sido modificadas para indicar valores superiores aos reais quando de sua pesagem) e sobrepeso (manteve peso de 70 kg, com índice de massa corporal = 28 Kg/m 2 , apesar de se encontrar sob acompanhamento nutricional). Recebeu alta após três meses de internação, sendo encaminhada para continuidade de seu tratamento em regime de hospital-dia.A paciente em questão apresentava sintomas claramente compatíveis com o diagnóstico de esquizofrenia segundo os crité-rios do DSM-IV-TR. Concomitantemente, exibia clara sintomatologia relacionada a alterações da imagem corpórea e comportamento alimentar alterado. Estas alterações, embora sugestivas da presença de um transtorno alimentar comórbido, não possibilitaram que a paciente fosse considerada portadora de um transtorno desta natureza segundo as classificações psiquiátricas atuais. ...
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