O apoio social mostra-se importante ao longo de todo o ciclo vital, especialmente durante períodos de mudanças e estresse. Considerando que a experiência da maternidade é um período de transição carregado de muitas situações novas e potencialmente estressantes, o presente artigo tem por objetivo apresentar uma revisão de estudos teóricos e empíricos que relacionam apoio social e maternidade. A literatura examinada indica a importância do apoio de familiares, instituições formais e empregados para a mulher grávida e a nova mãe. A presença deste apoio social tende a aumentar a responsividade materna, beneficiando o bebê, a relação mãe-bebê e a relação conjugal, especialmente em situações estressantes.
do Rio Grande do Sul Resumo O presente artigo examina algumas questões teóricas e estudos empíricos acerca do ingresso de bebês e crianças pequenas à creche. Analisa-se, em particular, a problemática da separação precoce e as conseqüências para o desenvolvimento infantil do ingresso na creche durante o primeiro ano de vida. Discute-se, ainda, os fatores que interferem na adaptação à creche e as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos bebês e crianças pequenas para se adaptar e enfrentar às situações potencialmente estressantes no contexto da creche. Embora haja consenso sobre a complexidade do período de adaptação à creche, existem inconsistências entre os estudos sobre o período mais adequado para ingresso na creche, sendo que algumas idades são apontadas como mais críticas. De qualquer modo, a adaptação à creche depende de diversos fatores, o que não permite fazer previsões com base em um ou outro fator isoladamente. Palavras-chave: Creche; adaptação à creche; comportamento de enfrentamento.
A escolha de um cuidado alternativo para o bebê ou criança pequena geralmente não é tarefa fácil para os pais e envolve a análise de vários fatores. Isto fica mais difícil ainda quando esta escolha precisa ser feita nos primeiros meses de vida do bebê. O presente artigo tem por objetivo discutir os fatores que influenciam na escolha de um cuidado alternativo (i.e., parente, babá, creche) para o bebê e criança pequena e as vantagens e desvantagens apontadas pelos pais para as diferentes formas de cuidado. Dentre os fatores envolvidos no processo de decisão dos pais estão: a situação financeira e social da família; o apoio social recebido nos cuidados da criança; as práticas e crenças parentais sobre o cuidado das crianças; a escolaridade dos pais; a idade da criança; e o grupo étnico. Os estudos apontam que um cuidado alternativo adequado não só tranqüiliza os pais, como contribui para o desenvolvimento do bebê e para que seja mantida a qualidade da interação pais-bebê.
O objetivo do presente estudo foi investigar situações estressantes envolvendo a maternidade no primeiro ano de vida do bebê e o apoio social recebido. Participaram do estudo 39 mães adultas, primíparas, que viviam com seus companheiros. As mães foram entrevistadas quando o bebê tinha um ano de vida. Os resultados revelaram a existência de diversas situações estressantes e houve maior solicitação de apoio social durante essas situações, e quando este foi recebido auxiliou as mães tanto do ponto de vista emocional como prático. Os resultados sugerem que apoio social dado à mãe mostra-se fundamental tanto para ela como para a sua relação com o/a filho/a.
Embora haja consenso entre os pesquisadores sobre a complexidade do período de adaptação à creche, existem ainda inconsistências sobre o momento mais adequado para se colocar o bebê na creche, quanto ao conceito de adaptação e como avaliar este período. Este estudo examinou como educadoras de creches públicas e particulares caracterizavam a adaptação dos bebês de 4-5 meses e 8-9 meses. Quarenta e uma educadoras responderam a um questionário aberto que examinava como era feito o processo de adaptação, sua duração, os casos de bebês que apresentavam retrocesso após estarem adaptados e os fatores que interferiam na adaptação. Análise de conteúdo revelou algumas diferenças entre as concepções de adaptação dos bebês das duas faixas etárias. Segundo as educadoras a adaptação dos bebês de 8-9 meses requer maior preparação e cuidado, sendo em alguns aspectos uma etapa mais crítica do que a do outro grupo. Houve também diferenças entre os indicadores mencionados para as duas faixas etárias.
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