Trata-se de um estudo que aborda a temática do trabalho de enfermagem e tem como foco a percepção dos trabalhadores de enfermagem sobre as suas condições de trabalho. O estudo é do tipo não experimental, com abordagem quantitativa. O objetivo deste artigo é identificar e discutir as condições de trabalho dos trabalhadores de enfermagem nas enfermarias de um Hospital Universitário (HU). Utilizou-se como campo um HU do Estado do Rio de Janeiro, com uma amostra constituída de 296 trabalhadores de enfermagem, no ano de 2008. Nos resultados, foram indicados os fatores de riscos biológicos, físicos, ergonômicos e químicos. Conclui-se que as condições de trabalho são inadequadas e desfavorecem a saúde dos trabalhadores de enfermagem. Este estudo permite ao trabalhador e à instituição discutir o meio ambiente ocupacional e propor mudanças no processo de trabalho.
Introdução: A Enfermagem, maior categoria da área da saúde, composta por auxiliares, técnicos e enfermeiros. Historicamente, essa classe exerce suas atividades laborais enfrentando condições de trabalho precárias. A pandemia da Covid-19 exacerbou questões do processo de trabalho da enfermagem, ameaçando inclusive a sobrevivência desses profissionais. Objetivo: descrever o perfil dos profissionais de enfermagem que atuavam em unidades coorte em um Hospital Universitário durante a pandemia da Covid-19. Método: estudo quantitativo, observacional, descritivo. Utilizou-se questionário eletrônico na plataforma Google forms, respondido por profissionais de enfermagem que atuavam em unidades coorte de Covid-19 em um Hospital Universitário do Estado do Rio de Janeiro. Dados armazenados no Excel 2010 e analisados por estatística simples. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: participaram 220 profissionais, 71,1% técnicos de enfermagem, 78,8% se declararam do sexo feminino, com faixa etária predominante entre 40-44 anos (21,9%). Possuíam vínculo temporário 83,9%, atuando por pelo menos três meses nas unidades, evidenciando a precarização do trabalho, já que o vínculo temporário priva o profissional de direitos trabalhistas. (75%) afirmaram ter um segundo vínculo; 60,3% trabalhavam 60h semanais. 72,6% tinham segundo vínculo e atuavam em setor coorte, aumentando assim a exposição ao vírus e o risco de contaminação destes profissionais. 28,1% dos participantes afirmaram ter alguma comorbidade como: hipertensão arterial, obesidade, asma e diabetes. Conclusão: o gênero feminino, o duplo vínculo e a carga horária excessiva foram fatores que aumentaram a exposição dos profissionais de enfermagem ao SARS-CoV-2, comprometendo a saúde física, mental e social destes indivíduos.
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