RESUMO O contexto ambiental brasileiro encontra-se em um processo de mudanças e percepções em busca do desenvolvimento sustentável. Um dos principais problemas ambientais é a intensa geração de resíduos sólido e sua disposição final inadequada está presente em muitas localidades, podendo trazer riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Uma das alternativas mais indicadas para disposição final destes resíduos é o aterro sanitário. Diante disto, objetivou-se com esse trabalho, identificar e analisar os impactos ambientais na fase de operação do aterro sanitário de Campina Grande-PB. A metodologia consistiu na realização de pesquisas bibliográficas, visitas de campo, fotodocumentação e na utilização de ferramentas de geoprocessamento e de avaliação de impactos ambientais. Elaborouse um diagnóstico ambiental simplificado da área de estudo. Por meio dos métodos de avaliação de impactos ambientais Check Lists e Matriz de Interação, foram identificados e classificados, de forma qualitativa e quantitativa, os impactos ambientais, destacando-se os impactos significativos. Posteriormente, foram propostas medidas de controle ambiental. Com base nos resultados, verificouse que as atividades que mais apresentaram impactos ambientais significativos foram: preparação do local para recebimento dos resíduos, disposição e cobertura dos resíduos na célula, manutenção do sistema viário e monitoramento ambiental. Entre as medidas de controle ambiental indicadas, destacaram-se: utilizar EPI's; efetuar manutenção de equipamentos e máquinas.

No âmbito dos resíduos sólidos urbanos (RSU) a metodologia mais indicada para a disposição final de resíduos são os aterros sanitários, que apesar das vantagens, tais como o baixo custo de implantação e operação em relação as outras técnicas, gera um subproduto líquido denominado lixiviado, o qual é caracterizado por ser um líquido altamente poluidor, necessitando de um tratamento adequado para sua disposição final em corpos hídricos. Portanto, foi realizada uma pesquisa descritiva-exploratória, comparando incialmente os dados referentes à disposição final de resíduos sólidos urbanos nos anos de 2017 e 2018 no Brasil, e em seguida destacando-se a Região Nordeste e alguns aterros sanitários presentes, visando a conhecer a técnica de tratamento utilizada para tratar o lixiviado gerado. Assim, pode-se observar que o Brasil ainda enfrenta grandes dificuldades quanto à evolução de políticas públicas para o avanço da gestão e gerenciamento de resíduos sólidos urbanos, e quando se destaca a Região Nordeste percebe-se que o crescimento da implantação de aterros sanitários foi de apenas 1% no período estudado. Sobre o tratamento do subproduto líquido gerado, têm-se as lagoas de estabilização e tratamentos biológicos, como o mais utilizado.

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A caracterização geomorfométrica, bem como a avaliação do uso e ocupação do solo de bacias hidrográficas, são abordagens essenciais para o entendimento do comportamento hidrológico destes recortes naturais, em especial, quando associadas ao Sistema de Informações Geográficas (SIG). Neste contexto, o presente estudo, tem por objetivo, avaliar os parâmetros geomorfométricos e o uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica do Rio Aguiar (BHRA), por meio de ambiente SIG. Para realização do estudo foi utilizado o software livre QGIS, sendo definida a delimitação da BHRA por meio de imagens Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) e quantificados os aspectos geomorfométricos. Como resultados, foi encontrado uma área de 1096,37 Km², um perímetro de 169 km, uma densidade de drenagem de 0,460 Km.Km-², declividade média de 15,6%, tempo de concentração de 11,36 horas, hierarquia fluvial de quarta ordem e amplitude altimétrica de 353 m, em uma bacia com 36,8% de sua área antropizada. Através destes resultados, conclui-se que a predominância de vegetação natural e o formato alongado da BHRA indicam que a área de estudo não está sujeita a inundações e consequentemente, menores produções de sedimentos durante o escoamento superficial, como também, a abordagem em ambiente SIG identificou áreas em discordância com o Código Florestal Brasileiro vigente.