ResumoContexto: Estudos indicam que estudantes de Medicina, apesar do seu dedutível conhecimento sobre os efeitos das substâncias psicoativas, consomem-nas em proporção semelhante à dos jovens de mesma idade na população geral. Objetivo: Analisar o padrão local do consumo dessas substâncias entre graduandos de Medicina e contribuir na formulação de atividades preventivas. Métodos: Aplicação de questionário semi-estruturado no qual foi avaliada a freqüência de uso das substâncias psicoativas entre os estudantes, assim como as principais razões apontadas para o consumo. Foram analisados 404 questionários obtidos entre alunos dos seis anos de curso das duas maiores escolas médicas de Salvador. Resultados: As drogas mais utilizadas no critério uso na vida foram álcool (92,8%) e lança-perfume (46,2%). O uso de álcool apresentou-se constante nos seis anos de curso. Entretanto, o uso de tabaco, lança-perfume e tranqüilizantes aumentou significativamente para os alunos dos últimos anos (p < 0,05). Há um maior consumo de drogas pelo gênero masculino. Diversão foi apontada como razão mais importante para o uso dessas substâncias (58,7% das respostas válidas). Conclusão: O consumo de substâncias psicoativas entre estudantes de Medicina de Salvador é considerado alto, em concordância com o que se constatou em outros trabalhos científicos.Lemos, K.M. et al. / Rev. Psiq. Clín. 34 (3); 118-124, 2007 Palavras-chave: Estudantes de Medicina, substâncias psicoativas, drogas. AbstractBackground: Studies have shown that medical students consume psychoactive substances at the same rates as the same age youth on general population, despite their predictable knowledge about drugs effects. Objective: To analyze the local pattern of psychoactive substances use among medical students and contribute for the formulation of preventive activities. Methods: The frequency of psychoactive substances use was evaluated by a self-administered anonymous questionnaire that also asked the main reasons for that use. Four hundred and four students in the first to sixth year from the two biggest medical schools in Salvador answered the questionnaire. Results: The lifetime use was bigger for alcohol (92.8%) and inhalant (46.2%). Alcohol use was constant for the students from first to sixth year of course, but it was not statistically significant (p > 0.05). However, tobacco, inhalants and tranquilizers use had a significant increase at the last two years of course students (p < 0.05). It was verified a bigger drugs use by the male gender. "Fun" was shown as the first main reason for psychoactive substances (58.7% of the valid answers). Conclusion: Psychoactive substances consume rates by medical students from Salvador are as high as the ones shown on other scientific researches about this subject.
ResumoIntrodução: Alguns estudos sugerem que o uso de antidepressivos poderia aumentar o risco de câncer. Este estudo visa realizar uma revisão sobre o tema. Método: Foi feita uma busca nas bases de dados MEDLINE e LILACS, utilizando como palavras de busca antidepressant, cancer e nomes das diferentes drogas antidepressivas. Resultados: Onze artigos foram selecionados. Foram encontrados seis artigos sugerindo uma associação positiva fraca entre o uso de antidepressivos e o crescimento tumoral e cinco artigos que não sugeriam a associação. Discussão: Os resultados dos estudos com relação ao risco de câncer associado ao uso de antidepressivos são ainda conflitantes. Na maioria dos estudos, a análise multivariada não mostra associação positiva em uso de antidepressivos e câncer, a não ser em casos específicos, como linfoma de Hodgkin. Descritores: Antidepressivos, câncer, risco. AbstractIntroduction: Some studies suggest that the use of antidepressants could increase the risk of cancer. This study aims at performing a review on this subject. Method: A search was performed in the MEDLINE and LILACS databases using the keywords antidepressant, cancer and names of varied antidepressant drugs. Results: Eleven articles were selected. Six articles were found suggesting a positive weak association between use of antidepressants and tumoral growth. In five articles this association was not found. Discussion: The results of studies on increased risk of cancer associated with antidepressants are still conflicting. In most studies the multivariate analysis did not show positive association between use of antidepressants and cancer, unless in specific cases, such as Hodgkin's lymphoma.
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