No presente trabalho o objetivo foi caracterizar como a Teoria da Aprendizagem Significativa (TAS) tem sido utilizada em pesquisas brasileiras da área de Ensino de Ciências da Natureza. Para isso, adotamos como método de pesquisa a revisão sistemática da literatura. Como banco de dados para busca, utilizamos o portal de periódicos da Capes e como descritores “aprendizagem significativa”, “Ausubel” e “Unidade de Ensino Potencialmente Significativa”. A partir da aplicação de uma série de filtros avançados de busca e, da consideração de uma série de critérios de inclusão e exclusão de artigos, analisamos um total de 16 trabalhos publicados que utilizavam a TAS como referencial teórico-metodológico. Desta análise, pudemos inferir que: a área de Ensino de Física corresponde aquela em que a teoria é mais empregada; apesar de em menor frequência, são encontrados trabalhos atuais que se baseiam na TAS; a Educação Básica corresponde ao nível de ensino em que mais se investiga as implicações da TAS, por meio de propostas de sequências de ensino; não encontramos trabalhos voltados para o Ensino Superior; enquanto instrumento de constituição de dados de pesquisa, temos que o mapa conceitual é o mais empregado; infere-se, na limitação da presente pesquisa, que poucas pesquisas da área em questão se fundamentam na TAS.
No presente trabalho nosso objetivo foi investigar as zonas do perfil conceitual de equilíbrio químico de um grupo de licenciandos em Química e suas possíveis relações com o processo de formação desses futuros professores, de modo a construir reflexões importantes para (re)pensarmos o processo de aprendizagem e compreensão do conceito na formação inicial. Para isso, por meio do uso de entrevista semiestruturada, categorizamos as manifestações dos discentes em categorias de equilíbrio químico constituintes de quatro zonas diferentes de equilíbrio (zona intuitiva, estática, cinética e energética), segundo a literatura. Da análise dos dados obtidos, observamos que as zonas mais desenvolvidas sobre equilíbrio químico dos licenciandos investigados estão associadas as ideias mais simplistas e menos complexas. Isso pode ser consequência, dentre outros fatores: da falta de problematização e consideração dos modos de pensar e explicar o equilíbrio durante a formação inicial, da não articulação e discussões qualitativas envolvendo os três níveis representacionais da química e da falta de consciência das diferenças ontológicas, axiológicas e epistemológicas de pensar e falar sobre o equilíbrio químico, que devem ser aplicadas em determinados contextos.
Este artigo traz parte dos resultados obtidos com a realização da “I Feira de Ciências e Tecnologias Interescolar”, realizada no primeiro semestre de 2022, com o envolvimento de escolas que realizaram projetos voltados à integração das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, da robótica e do pensamento computacional, às práticas pedagógicas. A promoção dessa Feira constituiu-se como uma das ações vinculadas ao projeto de pesquisa: “A Robótica, o Pensamento Computacional e as Tecnologias Digitais na Educação Básica: Potencializando Aprendizagens e Competências em Processos de Ressignificação do Ensino de Ciências”, desenvolvido entre novembro de 2019 e outubro de 2022, a partir da Chamada Universal MCTIC/CNPq – Edital nº 05/2019 – Programa Ciência na Escola – Ensino de Ciências na Educação Básica, com apoio da Uninove/SP-Brasil. Nesse sentido, no presente artigo, o principal objetivo foi evidenciar as potencialidades e percepções dos estudantes sobre o processo de elaboração de seus projetos de aprendizagem e de sua respectiva apresentação nessa Feira promovida no âmbito do referido projeto de pesquisa.
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