É de conhecimento mútuo de profissionais da odontologia que o relacionamento é a principal diferença entre o tratamento de crianças e adultos dentro do consultório odontológico. Tal relacionamento é embasado por metodologias tidas como essenciais na literatura para o controle comportamental. Para lançar mão das principais técnicas de controle de comportamento na clínica odontopediátrica os profissionais devem ter conhecimento e embasamento suficientes para discernir dentre as técnicas e as características de cada paciente. O objetivo desse trabalho é, por meio de uma revisão de literatura, descrever as técnicas de manejo comportamental não farmacológicas utilizadas na odontopediatria. Foram analisados artigos publicados no período de 2012 a 2022 relacionado às técnicas de manejo comportamentais não farmacológicas na odontopediatria, bem como a importância das mesmas para o desenvolvimento biopsicossocial infantil. Foram selecionados artigos das referidas bases de dados Pubmed, Bireme, SciELO e LILACS. Após leitura e análise detalhada foram escolhidos 18 artigos os quais compõem na íntegra o corpo bibliográfico deste artigo e contribuem para a comunidade cientifica. Conclusão: As técnicas de manejo comportamental não farmacológicas são descritas na literatura como estratégias eficientes que visam amenizar o medo e insegurança de crianças no que se refere ao atendimento odontológico. Para isso, é necessário que os profissionais envolvidos na condução do atendimento tenham conhecimento acerca do comportamento infantil, psicologia infantil e domine técnicas que auxiliam na interação adulto – criança.