A mentira é uma afirmação que intenciona enganar outros indivíduos. Algumas mentiras podem não apresentar características antissociais, mas podem ser geradoras de ansiedade tanto quanto as mentiras antissociais. O propósito deste estudo foi determinar a relação entre a ansiedade para situações de mentira mensurada por um instrumento de autorrelato e os traços de personalidade que compõem o modelo dos cinco grandes fatores. A amostra foi constituída de 78 estudantes universitários, sendo 28 homens e 50 mulheres, com idades entre 18 e 26 anos. O fator neuroticismo apresentou uma correlação positiva e significativa com a ansiedade envolvendo as mentiras em relacionamentos pessoais. A amabilidade apresentou uma correlação positiva e significativa com a ansiedade em diferentes situações de mentira. O presente estudo pode gerar dados importantes para a pesquisa sobre a mentira em diferentes contextos. Devido à escassez de trabalhos sobre o tema, entende-se também que esta pesquisa pode favorecer novos trabalhos sobre a assim denominada Psicologia da Mentira.
RESUMOApesar de muitas décadas de discussão sobre o impacto das respostas enviesadas na avaliação de traços da personalidade com base em autorrelato, um consenso ainda não surgiu. Essas controvérsias parecem ser maiores no que se refere à avaliação de tendências antissociais. A desejabilidade social explica parte das distorções nos instrumentos de autorrelato. O objetivo desta pesquisa foi valerse de um cruzamento de informações resultantes de duas situações de avaliação com medidas de autorrelato. Em uma amostra de 156 participantes, os autores investigaram possível alterações nos escores do teste, caso os participantes necessitassem entregar os protocolos de respostas para os pesquisadores. Os resultados revelaram mudanças parciais de pontuações em aproximadamente um terço da amostra, indicando ainda a necessidade de novas pesquisas usando os mesmos métodos. Palavras-chave: avaliação psicológica; autorrelato; comportamento antissocial.ABSTRACT -Self-Report Instruments to Assess Anti-Social Traits: Do they Measure what they Seek to Measure? Despite many decades of discussion about the impact of skewed responses on self-report personality trait evaluations, a consensus has not yet emerged. These controversies appear greater when evaluating antisocial tendencies. Social desirability may partly explain distortion in self-report instruments. The objective of this research was to cross-reference information resulting from two evaluation situations with self-report measures. From a sample of 156 participants, authors investigated possible changes in test scores in the case that participants needed to deliver response protocols to the researchers. The results revealed partial score changes in approximately one-third of the sample, indicating the need for further research using the same methods. Keywords: psychological evaluation; self-report; antisocial behavior. RESUMEN -¿Instrumentos de Autoinforme para Evaluar Rasgos Antisociales, Miden Realmente lo que Tienen por Objetivo Medir?A pesar de muchas décadas de discusión sobre el impacto de las respuestas sesgadas en la evaluación de rasgos de personalidad basados en autoinforme, todavía no se ha llegado a un consenso. Esas controversias parecen ser mayores conrelación a la evaluación de tendencias antisociales. La deseabilidad social explica parte de las distorsiones en los instrumentos de autoinforme. El objetivo de esta investigación fue valerse de un cruce de informaciones, resultantes de dos situaciones de evaluación con medidas de autoinforme. En una muestra de 156 participantes, los autores investigaron posibles cambios en los puntajes del test, cuandolos participantes necesitaban entregar los protocolos de respuestas a los investigadores. Los resultados revelaron cambios parciales de puntuaciones en aproximadamente un tercio de lamuestra, indicando todavía la necesidad de nuevas investigaciones utilizando los mismos métodos. Palabras clave: evaluación psicológica; autoinforme; comportamiento antisocial.
The intolerance of uncertainty factor is a construct that implies difficulty for the individual in dealing with unforeseen contexts. The literature indicates that intolerance of uncertainty can have a negative impact on well-being, especially when experiencing an unexpected context, such as the Covid-19 pandemic. From this perspective, this study aimed to perform a synopsis of what has been studied about the intolerance of uncertainty in higher education students during the Covid-19 pandemic through a scoping review. Data was collected in the EMBASE, MEDLINE/PubMed, Web of Science, PsycINFO, and CINAHL databases using descriptors in English. From the application of eligibility criteria performed by two judges, nine studies were selected. The three main research topics of the studies analyzed were the relationship between intolerance of uncertainty and 1. characteristics involving mental health, 2. fear, and 3. academic activities and career aspects. Most studies showed a lack of tolerance for uncertainty as a predictor of negative factors. In addition, it was found that no interventions directed toward the construct were carried out in the studies. The present review highlights the ability to tolerate uncertainty as a relevant component to be evaluated in students and the importance of carrying out psychological interventions aimed at the intolerance of uncertainty in precarious contexts.
Resumo Este estudo tem como objetivo avaliar se existe correlação entre conflito trabalho-família e suporte social percebido em Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Ademais, este é um estudo transversal e correlacional com delineamento quantitativo, em que foram ocupadas a Escala Multidimensional de Conflito Trabalho-Família (EMCT-F) e a Escala de Percepção de Suporte Social (2-Way SSS). Os participantes da pesquisa foram 139 ACS atuantes em quatro municípios do interior do Rio Grande do Sul. Para a análise dos dados, foram utilizadas a Estatística Descritiva, Estatística Paramétrica e Correlação de Pearson. Os resultados entre as correlações das escalas foram estatisticamente significativos (p<0,05) nos fatores dar suporte emocional e conflito família-trabalho, e receber suporte instrumental e conflito família trabalho. Assim, o estudo permitiu compreender melhor a relação entre as variáveis destacadas, sendo que esse entendimento poderá subsidiar intervenções baseadas na Psicologia Positiva para os ACS.
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