Objetivo: Revisar e analisar as possíveis consequências relacionadas ao uso de drogas durante o período gestacional, a partir de uma revisão narrativa sobre o tema. Revisão bibliográfica: O uso de substâncias químicas lícitas e ilícitas durante o período gravídico pode ocasionar diversas complicações tanto à saúde materna quanto fetal. Essas complicações ocorrem devido à alta capacidade das substâncias atravessarem a barreira placentária e hematoencefálica, ocasionando efeitos adversos à saúde de ambos. O impacto gerado pelo uso de drogas no período gestacional está relacionando ao tipo de substância utilizada, dose e tempo de uso, entretanto entre as consequências mais frequentes estão a vasoconstrição placentária, o descolamento prematuro da placenta, o aborto espontâneo, o trabalho de parto prematuro e até mesmo a morte fetal. Considerações finais: A partir da análise dos efeitos de diversas substâncias químicas no organismo materno e fetal, reforça-se a importância orientar os profissionais de saúde sobre o adequado acompanhamento a essas gestantes usuárias de drogas, de forma a promover uma assistência pré-natal qualificada e a redução de danos para mãe e para o bebê.

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RESUMOO presente trabalho objetivou descrever as práticas de Saúde Mental (SM) na Atenção Primária à Saúde (APS), analisando as dificuldades presentes no cotidiano dos profissionais e os caminhos para o aperfeiçoamento nesta área. A implantação da SM na atenção básica (AB) surgiu com o propósito de garantir a mudança na assistência e tratamento das pessoas com transtornos mentais, antes baseada em internações em hospitais psiquiátricos, proporcionando os cuidados necessários na comunidade. Práticas já implantadas na AB como visitas domiciliares, busca ativa e grupos terapêuticos constituem importantes ferramentas no cuidado aos pacientes de SM, de um modo a oferecer um cuidado integral. O matriciamento também surgiu como uma importante estratégia que viabiliza a retaguarda especializada para atender aos transtornos psíquicos na AB. No entanto, a assistência à SM na APS ainda está em processo de consolidação e entre os principais dificultadores estão a dificuldade de manejo da equipe, insegurança profissional e ausência de vínculo com os pacientes. Assim, reforça-se a necessidade de qualificação da equipe, bem como a criação de protocolos de forma a oferecer atenção integral e humanizada aos indivíduos com transtornos psíquicos na APS.