Resumen
Um movimento de extrema direita que promete refazer as políticas rurais para beneficiar uma minoria de “produtores” conquistou a presidência do Brasil em 2018 com o apoio da maioria do eleitorado do sul da Amazônia. Lá, por muito tempo as elites políticas argumentaram que os produtores são representantes do interesse nacional. Esse argumento é uma questão multiespécies na medida em que “produtores” só podem argumentar que são “o povo” porque tem capturado as capacidades geradoras de ecologias de monocultura. E se agendas de extrema direita florescem em monoculturas, ecologias diversas podem abrir alternativas ao populismo autoritário. Examinamos um programa de agroecologia em que os camponeses fortalecem os laços de solidariedade entre eles estabelecendo relações mutualistas com sementes, solos e plantas nativas. Alternativas ao populismo autoritário podem ser cultivadas em lutas multiespécies pela terra nas quais forças humanas e não‐humanas convergem num esforço para compor ecologias hospitaleiras e inclusivas. [Populismo, autoritarismo, multiespécie, Amazônia, Brasil]
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