RESUMO O objetivo deste estudo foi propor um protocolo de ensaio clínico randomizado para avaliar o efeito da reabilitação robótica sobre a funcionalidade de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) subagudo. Trata-se de um protocolo de um ensaio clínico randomizado que será desenvolvido no hospital e centro de reabilitação do Pavilhão Pereira Filho da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA). Quarenta pacientes com AVC, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 85 anos e que apresentem hemiparesia ou fraqueza muscular (Medical Research Council - MRC <48 pontos) serão divididos aleatoriamente em grupo controle ou grupo de intervenção. O grupo de intervenção será aquele que realizará reabilitação robótica utilizando equipamento Erigo®, além da fisioterapia convencional, e o grupo controle receberá fisioterapia convencional por meio de exercícios com movimentos semelhantes aos realizados no robô. As intervenções ocorrerão todos os dias na fase hospitalar e, após a alta, três vezes por semana, totalizando aproximadamente 18 sessões. A funcionalidade será considerada o desfecho primário do estudo e será avaliada por meio da escala de Fugl-Meyer. Consideramos como desfechos secundários a força muscular (MRC e teste de repetição máxima), espasticidade (escala de Ashworth modificada), arquitetura do músculo quadríceps e ecogenicidade (ultrassom), mobilidade (teste timed up and go), grau de incapacidade e dependência (escala de Rankin e de medida de independência funcional), qualidade de vida (questionário EQ-5D), repercussões cardiorrespiratórias (monitoramento de sinais vitais), tempo de internação (em dias) e mortalidade (número de óbitos). Os grupos serão avaliados antes das intervenções, após a décima sessão e ao final de seis semanas de tratamento ou 18 sessões.
Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. RESUMOOBJETIVOS: Avaliar a potencial relação entre classe funcional segundo a New York Heart Association e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo em pacientes com doença coronariana candidatos à reabilitação cardíaca. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal retrospectivo, por meio da análise de prontuários de pacientes com doença coronariana candidatos ao Programa de Reabilitação Cardíaca do Hospital Universitário de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Foram incluídos pacientes de ambos os sexos, com idade entre 50 e 65 anos, sendo excluídos aqueles com insuficiência renal crônica, anemia, ecocardiograma com baixa qualidade de imagem, pacientes com ritmo não sinusal e indivíduos cujos prontuários não apresentavam informações suficientes. A coleta dos dados ocorreu no período de agosto de 2015 a março de 2016, tendo sido extraídas dos prontuários as informações que compuseram as variáveis de interesse, tais como: dados clínicos e demográficos (sexo, idade, comorbidades, diagnóstico clínico, tratamento cirúrgico e medicamentoso), valores da fração de ejeção do ventrículo esquerdo coletados através de ecocardiografia (Doppler convencional e Doppler tecidual) e a classe funcional a partir do teste ergométrico. A análise estatística foi realizada mediante a aplicação do teste de Kruskal-Wallis seguido do post hoc de Dunn. O nível de significância estatística adotado foi de p<0,05. RESULTADOS: Foram avaliados consecutivamente 131 prontuários, sendo que 102 preencheram os critérios de inclusão. A média de idade da amostra foi de 59,23±7,95 anos e 70 (68,63%) pacientes eram do sexo masculino. Ocorreu predomínio da classe funcional I. Observouse relação inversa entre classe funcional e fração de ejeção do ventrículo esquerdo: quanto mais avançada a classe funcional, maior foi o comprometimento do desempenho cardíaco (p=0,036). CONCLUSÕES: Nesta amostra de pacientes com doença coronariana, ingressantes em um programa de reabilitação cardíaca, houve relação inversa entre fração de ejeção do ventrículo esquerdo e progressão da classe funcional. Este achado fornece informações sobre as limitações impostas pela doença na capacidade de exercício e na função cardíaca do paciente e pode auxiliar na elaboração de um programa de treinamento físico. DESCRITORES: cardiopatia coronariana; revascularização miocárdica; angioplastia; reabilitação.ABSTRACT AIMS: To assess the potential relation between the New York Heart Association functional class and left ventricular ejection fraction in coronary heart disease patients who were candidates for cardiac rehabilitation. METHODS: This is a retrospective cross-sectional study based on the analysis of medical records of coronary heart disease patients who were candidates for the Cardiac Rehabilitation Program of Hospital Universitário de Santa Maria, state of R...
Introdução: as cardiopatias congênitas são classificadas como um dos principais grupos para desenvolver hipertensão arterial pulmonar. O programa de exercício físico pode auxiliar no aumento da capacidade de vida diária, melhora clínica e funcional, minimizando as consequências deletérias da patologia.Relato do caso: reportamos um caso de um paciente do gênero masculino, 31 anos, com diagnóstico clínico de hipertensão arterial pulmonar grave em decorrência da dupla via de saída do ventrículo direito com comunicação interventricular, sem intervenção cirúrgica. Após ser encaminhado ao programa de Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica em um centro de referência em cardiologia do Rio Grande do Sul, foram realizadas avaliações clínicas e, também, da capacidade funcional pelo teste de caminhada de 6 minutos, da força muscular e resistência periférica, pelo teste Sentar-Levantar, e da força muscular respiratória, pelo exame de manovacuometria. Os valores apresentavam-se abaixo do valor previsto. O programa de exercício proposto foi realizado durante 30 sessões constando de exercícios aeróbicos com duração de 33 minutos, combinados ao treino de fortalecimento dos grandes grupos musculares.Conclusão: após o término do programa observou-se um acréscimo de 83 metros no teste de caminhada de 6 minutos e um aumento da força muscular respiratória, assim como, redução redução nos parâmetros da escala de Borg.
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