The coronavirus pandemic led to the interruption of school's routine and the social isolation and confinement of thousands of children revealing different childhoods in different contexts and cultures, bringing out vulnerabilities and impacting the child's cognitive, social and emotional development. In view of this scenario, the objective was to understand the influence of extended social isolation on the frequency of children's participation in active play. Research with a cross-sectional quantitative approach, carried out in six municipal public schools of Alegrete with 164 children, 76 girls and 188 boys with twelve years of age. Data were collected via electronic form, and the descriptive analysis of qualitative variables was organized in tables of specific frequencies. The project was approved by the ethics committee with registration CAAEE44380221.8.0000.8091. The results showed that 46.3% of the children played computer games every day, 45.7% practiced some sport or dance, and 40% played outdoors. It is concluded that isolation brought profound changes in children's routine, affecting not only studies, but practically all aspects of their lives.
A pandemia do coronavírus levou à interrupção da rotina nas escolas e ao isolamento e confinamento sociais de milhares de crianças, desvelando diferentes infâncias em diferentes contextos e culturas, aflorando vulnerabilidades e desigualdades, e impactando no desenvolvimento cognitivo, social e emocional da criança. Diante desse cenário elaborou-se a seguinte questão de pesquisa: Quais os principais sentimentos e percepções de crianças escolares sobre o distanciamento social durante a pandemia da COVID-19? Objetivou-se compreender como meninas e meninos, na faixa etária entre oito e doze anos, vivenciaram e perceberam o distanciamento social ampliado imposto pela pandemia do Coronavírus, no ano de 2020. Pesquisa com abordagem quantitativa transversal, realizada em 16 escolas da rede pública de ensino com 363 crianças, sendo 177 meninas (10,9 ± 1,18 anos), 182 meninos (10,9 ± 1,20 anos) e quatro crianças que não identificaram o gênero. Os dados foram coletados via questionário eletrônico, e a análise descritiva das variáveis qualitativas organizadas em gráficos e tabelas de frequências pontuais. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética com registro CAAEE44380221.8.0000.8091. Os resultados mostraram que os sentimentos e emoções mais frequentes despertados na criança durante o período de distanciamento social ampliado foram: tristeza, nervosismo e chateação. As crianças referiram ter sentido falta da escola, em especial dos colegas, de estar em sala de aula com “todo mundo” e da professora, mencionando aprender mais indo para a escola do que estudando em casa. Ficar em casa, seguido de medo de pegar o vírus e o uso de máscara foram as situações que mais deixaram as crianças aborrecidas. Sair sem máscara, seguido de sair com os amigos e passear foram apontados como sendo o que as crianças gostavam de fazer antes da pandemia e que não podiam fazer no período de isolamento. Conclui-se que o isolamento trouxe profundas mudanças na rotina das crianças, afetando não somente os estudos, mas praticamente todos os aspectos de suas vidas.
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