Diabetes in pregnancy, both preexisting type 1 or type 2 and gestational diabetes, is a highly prevalent condition, which has a great impact on maternal and fetal health, with short and long-term implications. Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is a condition triggered by metabolic adaptation, which occurs during the second half of pregnancy. There is still a lot of controversy about GDM, from classification and diagnosis to treatment. Recently, there have been some advances in the field as well as recommendations from international societies, such as how to distinguish previous diabetes, even if first recognized during pregnancy, and newer diagnostic criteria, based on pregnancy outcomes, instead of maternal risk of future diabetes. These new recommendations will lead to a higher prevalence of GDM, and important issues are yet to be resolved, such as the cost-utility of this increase in diagnoses as well as the determinants for poor outcomes. The aim of this review is to discuss the advances in diagnosis and classification of GDM, as well as their implications in the field, the issue of hyperglycemia in early pregnancy and the role of hemoglobin A1c (HbA1c) during pregnancy. We have looked into the determinants of the poor outcomes predicted by the diagnosis by way of oral glucose tolerance tests, highlighting the relevance of continuous glucose monitoring tools, as well as other possible pathogenetic factors related to poor pregnancy outcomes.
O DIABETES GESTACIONAL (DG) é definido como uma intolerância aos carboidratos de gravidade variável primariamente diagnosticada durante a gravidez. Esta definição admite a possibilidade de que a intolerância aos carboidratos já estivesse presente, mas não diagnosticada, antes da gestação (1,24). Até o momento atual ainda não foi realizado um estudo adequadamente padronizado com o objetivo de demonstrar qual o teste ideal para o rastreamento e diagnóstico do DG (10,11,22,28).O teste de rastreamento é realizado para identificar a população de alto risco para desenvolver o diabetes na gestação. Ele difere do teste diagnóstico que realmente identifica as gestantes portadoras de DG (9,15). As dúvidas em relação ao rastreamento são antigas. No passado, apenas as gestantes com história familiar de diabetes, glicosúria, filhos com peso ao nascimento superior a 4 kg e parto com natimortos de causa não esclarecida, eram submetidas ao teste de diagnóstico. Observou-se, contudo, que a história isoladamente teve sensibilidade de 56% para o diagnóstico de DG (16).Atualmente são aceitos dois métodos de rastreamento e diagnóstico do DG, ou seja, um que é adotado pela Associação Americana de Diabetes, proposto pelo "National Diabetes Data Group" (NDDG) (1,5,16,20,24) e outro preconizado pela Organização Mundial da Saúde (2,7,18). O primeiro é o preferido por cerca de 75% dos obstetras americanos e o segundo, muito difundido entre os europeus.A Associação Americana de Diabetes (ADA) e o Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia apoiam o teste proposto pelo "NDDG", que se baseia nos trabalhos de O'Sullivan e Mahan (1964), preconizando o rastreamento de todas as mulheres, entre 24 e 28 semanas de gestação, utilizando para o mesmo, a glicemia de 1 hora após 50 gramas de dextrosol. Caso a glicemia seja maior ou igual a 140 mg/dl, deve-se, então, realizar um teste oral de tolerância a glicose com 100 gramas de dextrosol, com os seguintes valores de referência: jejum até 105 mg/dl, 1 hora até 190 mg/dl, 2 horas até 165 mg/dl e 3 horas até 145 mg/dl. Dois ou mais valores iguais ou maiores que os descritos acima, confirmam o diagnóstico de DG, enquanto um valor alterado é diagnóstico de intolerância aos carboidratos da gravidez. Há, porém, inúmeras controvérsias em relação a estes parâmetros (3,5,6,(10)(11)(12)(13)17,21,22,(28)(29)(30)(31)(32) Alguns estudos (1,21,25,(29)(30)(31) têm demonstrado que rastrear mulheres sem fatores de risco seria desnecessário pela baixa prevalência de DG neste grupo, com custo muito elevado para o sistema de saúde. Desta
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