Grande parte dos efluentes produzidos por indústrias e domicílios são lançados no ambiente tornando-se altamente nocivos aos seres vivos e ao ambiente. Muitos destes efluentes apresentam em sua composição metais pesados. Os metais pesados podem favorecer a inativação de algumas enzimas essenciais para o metabolismo celular causando diversos danos à saúde. Em efluentes líquidos há diversas técnicas que podem ser empregadas na remoção desses contaminantes, entretanto, alguns desses métodos apresentam custo elevado, baixa remoção do metal e alta demanda de reagentes. Uma perspectiva crescente, é o uso de materiais de origem biológica para remoção dessas substâncias nocivas. Neste trabalho, buscamos realizar uma revisão de literatura (1997-2019) acerca de métodos alternativos, especialmente os biotecnológicos como biossorção e fitorremediação, para remoção de metais pesados do meio aquoso. Tais técnicas foram escolhidas por apresentarem baixo custo associado e serem ecologicamente favoráveis. Para biossorção, encontramos diferentes subprodutos de origem vegetal capazes de remover diversos íons metálicos, como a casca de laranja, coco verde, folhas de bananeira e sementes. Fungos (Pleurotus ostreatus), bactérias (Bacillus licheniformis) e microalgas (Spirulina platensis) também foram descritos como bons removedores de metais pesados. As plantas, por meio da fitorremediação, também demonstraram-se eficazes, notadamente as espécies: Lemna aequinoctialis, Helianthus annuus, Commelina benghalensis. Zea mays, Amaranthus hybridus, Pistia stratiotes. Nesta perspectiva, podemos concluir que os processos de biossorção e fitorremediação empregando produtos/subprodutos vegetais, microbianos ou animais são viáveis pelo seu baixo custo e boa disponibilidade, além de apresentarem taxas expressivas na remoção de substâncias recalcitrantes, notadamente de metais pesados.
ResumoA espécie Hedypathes betulinus tem larvas que formam galerias as quais afetam o sistema vascular da Ilex paraguaiensis, acarretando perdas significantes nos ervais. Os adultos permanecem nos galhos e se alimentam das partes aéreas e pólen do vegetal, podendo tornar o vegetal suscetível ao ataque de microorganismos. Após dissecção e separação, os cortes histológicos foram obtidos de ovários fixados em mistura de Bouin, desidratados, incluídos em parafina e os cortes corados em H.E. Para as análises ultraestruturais, os ovários foram fixados em solução de Karnovsky, metalizados com ouro em "sputtering" e colados em suportes de alumínio. O objetivo foi conhecer a morfologia do aparelho reprodutor feminino, de H. betulinus, visando à descrição anatômica e funcional do sistema reprodutor dessa espécie, que ocasiona perdas significativas nos ervais. O sistema reprodutor feminino de H. betulinus é composto por ovários do tipo meroístico politrófico, com células nutridoras localizadas na região anterior do ovaríolo e os ovócitos dispostos de acordo com seus estágios de desenvolvimento. Estruturalmente, os ovários são estruturas pares, localizadas dorso-ventralmente em relação ao intestino, cada um
The sugarcane borer Diatraea saccharalis is a pest that causes damage to sugarcane fields. The female lays imbricated egg masses on the leave. They cause the greatest damage as larvae, and thus, control before egg hatching is desired to prevent the development of this pest and avoid damage to the plant. Diatomaceous Earth, or diatomite, is inert dust with insecticidal properties. In this work, we aimed to test the activity of Diatomaceous Earth on viable eggs of D. saccharalis as a potential alternative control method for sugarcane borer. D. saccharalis eggs 1 day after oviposition were immersed in a Diatomaceous Earth solution (10% - w/v) for 5, 10, or 15 min and observed every 24 h for 216 h of analysis. During the first 72 h, there were no changes observed in egg morphology, which maintained an oval shape, pale yellow in color. After 96 h, chorion striations were observed in the treatments with 10 and 15 min of exposure and were not present in the chorion controls eggs. Differences between embryo's number it was observed after 96h in the 15 min treatment when compared with the untreated eggs control. Besides that, control larvae completely hatched in 192 h and the treatment with 10 min and 15 min not shown completely hatching suggesting a delay in the embryonic development of the D. saccharalis larvae. Overall, our study is the first report of the application of D. saccharalis eggs, and we believe that Diatomaceous Earth could be a potential tool for the control of Diatraea eggs, however, thorough investigations are required to elucidate the action of this powder on Diatraea and would be an alternative method to interrupt the biological cycle of the pest.
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