Introdução: A gastrenterite (GE) a Salmonella é uma importante causa de doença na criança. Em Portugal são notificados em média 456 casos por ano, 82% antes dos 15 anos. Objectivo do estudo: Caracterização clínica e laboratorial da população pediátrica com GE a Salmonella admitida num hospital de nível dois. Material e métodos: Estudo retrospectivo dos doentes admitidos no Serviço de Urgência no período 2005-2009, com isolamento de Salmonella em coprocultura. Resultados: Em 8195 admissões por GE, identificaram-se 218 (2,66%) casos de GE a Salmonella. Os serótipos mais frequentemente isolados foram S. enteritidis em 49,1%, e S. typhimurium em 29,8%. A população estudada foi maioritariamente rural (83%) com mediana de idade de 36 meses. Acima desta idade registou-se um predomínio de S. enteritidis (63,6%, p < 0,01) e de S. Typhimurium abaixo dos 36 meses (75,3%, p < 0,01). Quanto à distribuição anual, 166 (76%) casos ocorreram entre Maio e Outubro. Verificou-se uma associação entre S. enteritidis e Verão (52,3%, p < 0,01), e entre S. typhimurium e Primavera (35,4%, p < 0,01). Dos alimentos potencialmente envolvidos na infecção, os ovos e a água não potável foram os mais referidos. Internaram-se 182 (83,5%) crianças, uma delas com choque séptico e outra com bacteriemia secundária, ambas com boa evolução clínica. Conclusão: Os autores constataram a elevada incidência de GE a Salmonella, no contexto de uma população rural, bem como uma elevada taxa de internamento. Destaca-se a possível associação dos serótipos com determinados alimentos, o predomínio nas estações do ano mais quentes e a sua distribuição em grupos etários.
RESUMO Material and Methods:A retrospective analysis of the newborns admitted to the Neonatal Intensive Care Unit with a diagnosis at discharge of one or more bone fractures from January 1996 to June 2013. Results: Eighty neonates had one or more fractures. In 76 (95%) infants the fractures were attributed to birth injury. The most common fracture was the clavicle fracture in 60 (79%) neonates, followed by skull fracture in 6 (8%). In two (2.5%) neonates, extremely low birth weight infants, fractures were interpreted as resulting from osteopenia of prematurity. Both had multiple fractures, and one of them with several ribs. Conclusion: A change in obstetric practices allied to improvement premature neonate's care contributed to the decreased incidence of fractures in neonatal period. But in premature infants the diagnosis may be underestimated, given the high risk of fracture that these infants present. Keywords: Fractures, Bone/epidemiology; Infant, Newborn; Intensive Care Units, Neonatal; Portugal. INTRODUÇÃOAs fraturas ósseas são raras no período neonatal. 1 No entanto, durante o parto podem ocorrer fraturas de ossos longos, nomeadamente da clavícula, associada a eventos como a distocia de ombros, bem como fraturas cranianas, na grande maioria dos casos decorrentes do uso de fór-ceps ou ventosa.2 Por outro lado, os recém-nascidos (RNs) internados em Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN) têm um risco aumentado de fraturas ósseas por várias razões incluindo prematuridade, baixo peso ao nascimento, malnutrição, traumatismo secundário a intervenções médicas bem como a efeitos colaterais de fárma-cos. [1][2][3][4][5] No RN pré-termo, a causa específica da fratura é geralmente difícil de estabelecer, sendo muitas vezes atribuída à osteopenia da prematuridade. 1 A maioria dos casos são identificados acidentalmente em radiografias feitas por outras razões, pelo que a incidência exata das fracturas nos prematuros é desconhecida.2 De acordo com os poucos estudos publicados, a incidência das fraturas é muito variável, entre 1,2 a 10,5%, sendo maior em RNs de muito baixo peso (MBP). 1,6 O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência e caracterizar as fraturas ósseas nos RNs internados numa UCIN nível III, com o propósito de otimizar as melhores práticas preventivas e terapêuticas.
Background: Community support programs can improve quality of life for people living with dementia (PLWDs) and their caregivers (CGs). Important to the successful implementation of such programs is close engagement with end-users to gain a better understanding of their needs. This study describes the perspectives of PLWDs and CGs on the First Link® dementia support program provided by the Alzheimer Society of British Columbia.
Background and aims:In 2009 an outbreak of a respiratory illness later proved to be caused by novel influenza A virus (H1N1) was identified all around the world. Our goal was to evaluate children with pneumonia in whom H1N1 infection was diagnosed by reverse-transcriptase reaction assay, to determine its frequency and to evaluate the clinical presentation, chest x-ray patterns, laboratorial results, treatment, underlying conditions and outcome.
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