Resumo:As abelhas constituem um dos principais grupos de animais associados à polinização de diversasplantas nativas e cultivadas, à regeneração de ecossistemas fragmentados e à apicultura, com destaque para Apis mellifera L., espécie exótica introduzida no Brasil no século XIX.Após o cruzamento das subespécies de Apis mellifera de origem europeia com a subespécie africana Apis m. scutellata, houve a aquisição de características herdadas da abelha africana (maior tolerância ao clima, alta capacidade de enxameação, etc.). Também foi herdado o comportamento de maior "agressividade", umnovo desafio para a apicultura, que exigiu readaptações no setor. As abelhas africanizadas nidificam em locais variados, tanto em áreas urbanas como rurais, o que favorece a ocorrência de acidentes com a população humana ou animal. Inúmeros casos já foram registrados, tornando-se esta uma importante questão para a saúde pública nacional. Este artigo contribui na reflexão para identificar medidas de planejamento e tomada de decisão, para a redução de acidentes, em tempo oportuno, e propor soluções, contando com instrumentos como o geoprocessamento, ligados a Sistemas de Informações Geográficas, a fim de se incrementar medidas para o monitoramento, prevenção, controle e mitigação dos acidentes com abelhas africanizadas em áreas de risco, obtendo-se assim maior agilidadede informações, tanto para prevenção quanto para ações de primeiros socorros em casos de acidentes já ocorridos.Sugere-se a elaboração de metodologia de notificação e investigação de eventos adversos associados às abelhas, atualizados no tempo e no espaço, para o controle da propagação das mesmas no ambiente urbano e rural. Palavras-chave: Apis mellifera; Risco de acidentes; Geoprocessamento; Fauna sinantrópica; Animais peçonhentos. AFRICANIZED HONEYBEE (Apis mellifera L.) IN BRAZILIAN URBAN AREAS: NEED OF ACCIDENT RISK MONITORING Abstract:Bees are one of the major groups of animals associated with pollination of different plants, crops, fragmented ecosystems regeneration and beekeeping, especially Apis mellifera L., an
Resumo:Os animais sinantrópicos de uma determinada localidade correspondem a algumas espécies da fauna nativa silvestre, que se adaptaram de modo transitório ou permanente, ao novo ambiente modificado pela ação humana. Musca domestica e Chrysomya megacephala apresentam um comportamento eusinantrópico, ou seja, o seu ciclo de vida ocorre no ambiente antropizado. Portanto o artigo visa contribuir na caracterização de Musca domestica L. (Diptera: Muscidae) e Chrysomya megacephala (Fabricius) (Diptera: Calliphoridae) entre as principais espécies de moscas sinantrópicas nocivas de importância sanitária alimentar. O controle de populações de espécies sinantrópicas nocivas exige conhecimento da bionomia das espécies. A adoção de campanhas publicitárias, projetos de educação ambiental e sanitária, de cidadania, para o controle de vetores biológicos devem estar focados em: Redução do desperdício alimentar; Promoção de programas (e ampliação dos já existentes) de separação básica dos resíduos orgânicos, inorgânicos e de risco de procedência doméstica, comercial e das diversas atividades de serviço público e privado; Mapeamento de áreas especiais de risco à saúde pública, em especial espaços com maior atividade poluidora por excretas e secreções humanas e de animais domésticos, focos de resíduos e efluentes orgânicos expostos a céu aberto, visando à implementação de um sistema contínuo de higienização e saneamento, integrando a ação dos diversos setores da sociedade nessas áreas. Palavras-chave: Musca domestica; Chrysomia megacefala; Moscas sinantrópicas nocivas; Higiene alimentar. SYNANTHROPIC FLIES HARMFUL, A CURRENT CHALLENGE: Musca domestica L. (MUSCIDAE) AND Chrysomya megacephala (FABRICIUS) (CALLIPHORIDAE) Abstract:The synanthropic animals of a particular locality corresponds to some species of wild native fauna that have adapted either temporary or permanently, the new environment modified by
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