INTRODUÇÃOO Sistema Nervoso Central (SNC) é formado pelo cérebro e pela medula espinhal e os tumores do SNC surgem a partir do crescimento de células anormais, podendo ser classificados em tumores benignos, os quais não são cancerosos e têm um crescimento menos acelerado e os tumores malignos, estes cancerosos e com crescimento acelerado, podendo, também, ser classificados em primários, os quais têm sua origem no próprio órgão e secundários ou metastáticos que são oriundos de outras partes do corpo. Câncer do SNC representam de 1,4 a 1,8% de todos tumores malignos no mundo e dentro desta porcentagem cerca de 88% deles ocorrem no cérebro 1 .Tumores no SNC podem ter incidência em qualquer fase da vida e podem causar sérios danos à saúde do paciente, independente se forem cancerígenos ou não. A maior parte deles se desenvolvem em regiões cerebrais e, devido ao seu 1 Financiamento do projeto dado por meio de bolsa de pesquisa pelo UNIEDU.
O sistema nervoso central é composto por diversas células, dentre elas as que compõe a glia, tecido de sustentação que são a maioria. Estima-se que para cada neurônio existem cerca de 10 células da glia, isso para manter a homeostase local, sendo elas os oligodendrócitos, responsáveis pela fabricação da bainha de mielina, astrócitos promovem a sustentação e conexão dos neurônios aos capilares e piamáter e micróglia que é encarregada de realizar a defesa por fagocitose (OMS -Portaria Conjunta Nº 7, de 13/04/2020).O desenvolvimento de tumores se dá por conta do crescimento de células anormais nos tecidos em que se localizam. O câncer do SNC representa de 1,4% a 1,8% de todos os tumores malignos no mundo 1 . Valores preditivos positivos (PPVs) para câncer cerebral/CNS de sintomas únicos foram muito baixos, com apenas a "convulsão de novo início" sendo superior a 1% em pacientes com 18 anos ou mais, subindo para 2,3% em pacientes de 60 a 69 anos. Em pacientes de 15 a 24 anos, as 1 Financiamento por bolsa pesquisa UNIEDU.
Os pacientes que são submetidos à neurocirurgia de ressecção de tumores, têm alto risco de complicações neurológicas ou sistêmicas. O tempo de permanência em ambiente hospitalar se dá do momento que o paciente faz o internamento para o procedimento até sua alta hospitalar, contando dias de UTI e enfermaria, até a completa recuperação 1,2 . Estudos como o de Siqueira & Diccini 3 , relatam que pacientes que têm mais tempo no internamento, principalmente na UTI, obtiveram os piores desfechos.Segundo Mamade e colaboradores 4 , o paciente que recebe estímulos, principalmente de ficar em pé e deambular no pós operatório, tem um tempo menor de internação e sua reabilitação segue mais acelerada. Isso gera um conforto ao paciente, pois não precisa ficar muito tempo em um ambiente de UTI que, culturalmente, é um lugar de solidão ou de terminalidade da vida 5 .1 Financiamento do projeto dado por meio de bolsa de pesquisa pelo UNIEDU.
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