A educação em saúde é uma das principais medidas de promoção da saúde e prevenção de doenças, especialmente no contexto de patologias crônicas como a Hipertensão Arterial Sistêmica, a Diabetes Mellitus e a Obesidade -patologias estas que constituem um grande desafio para a saúde pública. Em uma população com alta prevalência dessas doenças, a aplicação de uma intervenção tendo essa educação como foco tem o potencial de aprimorar o conhecimento dos participantes a respeito dessas condições, tornando-os mais capacitados para lidar com elas. O projeto em questão teve exatamente esse objetivo. Ao levar o atendimento para as ruas e para mais perto da população, esse projeto criou, no momento da medida da pressão arterial, da glicemia capilar e dos dados antropométricos, contexto para compartilhar o conhecimento a respeito dessas importantes variáveis de saúde e estabelecer sua relação com as doenças reais dos pacientes, visando preveni-las e promover maior cuidado.
O objetivo deste trabalho foi mostrar o uso do Instagram como ferramenta para promover a extensão universitária no contexto da pandemia da Covid-19. O trabalho foi conduzido de forma remota com reuniões pelo Google Meet e WhatsApp. O público-alvo foram os profissionais, professores e estudantes da área da saúde e população geral. Foram realizadas duas postagens semanais na forma de folders ou vídeos e duas lives no período de um ano. A conta do projeto na rede Instagram, após um ano, possuía 353 seguidores e 2.003 engajamentos. Foram realizadas 106 publicações, entre estas 80,2% (85) folders digitais e 19,8% (21) vídeos. O principal tema dos folders foi Covid-19, seguido por microrganismos e higiene das mãos. O tema Covid-19 passou a ser o foco das publicações devido ao contexto da pandemia. No Dia Mundial de Higienização das Mãos foi postado um vídeo sobre higienização simples das mãos. Devido à promoção desta postagem, ela teve 60 engajamentos e alcance de 32.720 perfis. De acordo com as estimativas do Instagram, o público do projeto apresenta em sua maioria mulheres 63,4% (224), de 25 a 34 anos, 35,8% (126) e residentes no Brasil 99,3% (351). A rede social Instagram pode estar integrada à extensão universitária auxiliando na disseminação de informações de forma confiável e levando conhecimento básico e técnico para o seu público. Para aumentar o engajamento e alcance das publicações seria interessante investimentos em recursos financeiros para promover os conteúdos.
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