Este artigo se dedicou à poesia da polonesa Wislawa Szymborska para tentar responder, ainda que de forma ensaística e não definitiva, a seguinte questão: o que é uma imagem-no-poema? Para isso, os poemas Fotografia do 11 de setembro, publicado pelaprimeira vez em 2002, e Gente na ponte, publicado em 1987, foram analisados em uma tessitura que se dedicou aos temas dos textos de Szymborska, sobretudo à recorrência da ideia de “morte em plena vida”. Sua poesia foi aqui entretecida aos pensamentos de Alfredo Bosi, Didi-Huberman, Etienne Samain, Michel Collot e Walter Benjamin. Viu-se, a partir de Bosi, que a imagem no poema não é um ícone do objeto que se fixou na retina. Tampouco é um fantasma desrealizado produzido no devaneio. Mas ela se faz da linearidade temporal do discurso linguístico para subvertê-la. Assim subversiva, concluímos que a característica desta imagem é a de ser uma palavra-articulada que sonha o encanto de uma aparição simultânea aos nossos olhos; que produz uma “experiência vivida” ao leitor; que deixa nele um rastro e um vestígio, insinuando-se sem se dar por completo. Sua característica é a forma silente, lacunar.
O podcast ganha projeção no Brasil a partir de 2018 e, com isso, percebe-se a adesão mais acentuada de mulheres à mídia e a busca por temas feministas pelas usuárias. Acredita-se que o movimento feminista e a presença de mulheres que assim se nomeiam podem influenciar o ingresso de novas produtoras. Com o objetivo de compreender esse fenômeno, foram empregados métodos mistos, de coleta quantitativa à Análise de Conteúdo Categorial (ACC), para mapear produtoras e programas de podcast que influenciaram o ingresso de mulheres na mídia entre 2015 e 2020. Como principal resultado, percebeu-se que o podcast é importante ferramenta política, e muitas mulheres se tornam podcasters em razão da influência digital de produtoras, mas que sua permanência se dá pela presença de representatividade na mídia.
Apesar de celebrado o crescimento do consumo de podcasts no Brasil, a pesquisa com pessoas produtoras ainda é incipiente. Com o objetivo mapear mulheres produtoras de podcast no Brasil que iniciaram suas atividades entre os anos de 2015 e 2020, além de compreender características e práticas feministas realizadas por estas, foram utilizados métodos mistos, como a análise de dados de pesquisas de mercado já realizadas, etnografia digital e coleta de dados por formulário eletrônico, com campos de resposta aberta e fechada. Como principal resultado, identificou-se que o grupo de mulheres que produz esta mídia se nomeia majoritariamente como feminista. Ademais, restou demonstrado que há um interesse contínuo das produtoras no movimento político feminista e no fortalecimento em rede a partir da busca por ambientes seguros de militância.
O presente trabalho tem por objetivo geral apresentar uma análise sobre a violência simbólica contida nas narrativas dos boletins de ocorrência que são identificáveis e reproduzidas no corpus das notícias dos jornais Diário da Manhã e O Popular no período de 2016 e 2017. Procura-se categorizar e analisar por meio da metodologia análise de conteúdo com abordagem qualitativa, a construção e os argumentos dessas narrativas no que tange à temática violência simbólica através do processo de revitimização de mulheres em situação de violência.
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