O artigo investiga e sistematiza características estruturais dos estudos publicados sobre Jornalismo Imersivo (IJ) entre os anos 2010 a 2020, localiza as referências mais citadas e as novas vertentes sobre o tema. O conceito de IJ foi cunhado a partir da referência de De la Peña et al. (2010). O Jornalismo realizado com a tecnologia e Realidade Virtual (VR) busca restabelecer o envolvimento emocional do público nos acontecimentos, possibilita maior empatia e compreensão de uma realidade noticiada (Domínguez, 2015). IJ é um objeto de pesquisa emergente, assim como a tecnologia de VR, e demanda de sistematizações e atualizações bibliográficas. O artigo utiliza o método de Análise de Redes Sociais (ARS), a partir do software Gephi, para criar redes semânticas de modo a identificar e analisar a co-ocorrência, centralidade e comunidades formadas a partir das palavras-chave encontradas nas pesquisas catalogadas com o termo “immersive journalism”. Foram consultadas as bases Web of Science, Scopus, Scielo, Portal de Periódicos e Portal de Teses e Dissertações da CAPES. Entre os resultados, na última década, está um protagonismo das instituições espanholas em sediar pesquisas sobre IJ. Em 2020, um crescimento das discussões teóricas alinhado ao uso da tecnologia VR no jornalismo e um foco centrado em estudos de recepção.
No abstract
Socializar reflexões sobre os elementos que compõe a Etnografia Crítica, enquanto metodologia de pesquisa, bem como os seus desafios é objetivo deste texto, que expõe entrevista realizada com o Professor Doutor Jefferson Mainardes, professor Associado do Departamento e do Programa de Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Pesquisador de expressão na área de educação apresenta uma trajetória profissional e acadêmica comprometida com a formação crítica de professores e com a pesquisa científica. A entrevista aponta o potencial da Etnografia Crítica no processo de formação de pesquisadores que buscam alternativas para desenvolver pesquisas organicamente vinculadas à s suas práticas profissionais no âmbito das políticas públicas. É neste espaço interventivo que a pesquisa pode ser recurso para garantir voz à cidadã e ao cidadão, que vivenciam em seu cotidiano múltiplas expressões da questão social.
Mais de 20 mil pessoas sofreram os efeitos da violência policial ocorrida em Curitiba no dia 29 de abril de 2015. Muitos utilizaram seus dispositivos eletrônicos para registrar esse acontecimento histórico. Este texto analisa as táticas de narração utilizadas por produtores (em sua maioria amadores) de 295 vídeos sobre o “29 de abril” no YouTube. A análise quanti-qualitativa descrimina o uso de técnicas de edição, off, bg, texto, fotografia, roteiro e créditos. São descritos também táticas de narração e de testemunho no processo de disposição e/ ou edição dos vídeos. Dentre as categorias forjadas para a identificação desses vídeos, destacam-se “o fator jornalismo” (simulação de uma reportagem), clip, documentário e bruto como forma de testemunho “naturalizado”.Palavras-Chave: 29 de Abril. YouTube. Amador. Narrativas.
O artigo discute o uso da tecnologia em Realidade Virtual (VR) na produção de conteúdo jornalístico em audiovisual. A reflexão teórico-metodológica aborda pesquisa experimental, aplicada e experiencial, formato micro documentário no Jornalismo e gêneros jornalísticos imersivos. Para descrever o processo de produção, montagem e distribuição de peças jornalísticas imersivas realizou-se uma pesquisa aplicada de forma experimental ao produzir quatro micro documentários em VR sobre agricultura familiar. Foram testados diferentes recursos – enquadramento, configurações de imagem e áudio, técnicas jornalísticas e elementos gráficos – na construção da narrativa imersiva. Os resultados apontam que a aplicação da Realidade Virtual exige pensar novas habilidades e conhecimentos no fazer jornalístico, aplicados tanto na etapa de pré-produção, quanto na construção e distribuição.
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