O objetivo do estudo foi identificar como o ensino do Yoga vem sendo oportunizado na formação acadêmica e profissional em Educação Física, por meio da análise do Projeto Pedagógico de Curso de Licenciatura e/ou Bacharelado em Educação Física de Universidades Federais do Brasil que ofertam disciplinas voltadas para tal ensino. Com base nas técnicas da Análise de Conteúdo, foram categorizadas a ementa de 13 disciplinas, evidenciando a articulação do Yoga com três subáreas: saúde; ginástica e ensino. Conclui-se, que a inserção vem ocorrendo em 12 cursos, porém de modo optativo e com distribuição desigual nas UF espalhadas pelo Brasil. Ademais, com resquícios de aproximação com a ginástica e com a área da saúde, gerando lacunas na formação do profissional que atuará com o Yoga.
Nas últimas décadas tem ocorrido uma ampliação dos diagnósticos referentes aos transtornos e deficiências, principalmente no que tange ao público infantil. Esse aumento associa-se a modificações de critérios diagnósticos, ao avanço da produção diagnóstica no contexto escolar e à influência de interesses associados aos conglomerados da produção farmacológica descritos por estudiosos dessa temática. Este artigo se propõe a analisar a medicalização da vida infantil e a produção diagnóstica que se vincula aos processos de escolarização. Para tanto, apresenta-se um breve histórico a respeito da constituição do DSM, em sintonia com o debate acadêmico contemporâneo. Busca-se discutir como os engendramentos desse manual contribuem com a produção do que se compreende por inflação diagnóstica. A análise considera o processo de medicalização da vida no contexto infantil, com base em procedimentos que tendem a reduzir os fenômenos humanos a manifestações comportamentais que poderiam ser codificadas em dinâmicas que reafirmam o sujeito como centro da falta a ser corrigida.
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