Os avanços tecnológicos da Medicina Intensiva permitiram uma queda do número de óbitos entre pacientes internados, ao passo que a prevalência de doenças que necessitam de Unidades de Terapia Intensiva aumentaram significativamente. Por conseguinte, a Síndrome Pós-Cuidados Intensivos (PICS) tornou-se uma realidade dentro do cotidiano assistencial a ser investigada, em busca de esclarecimentos que auxiliem em um melhor entendimento da questão e promovam a redução desse quadro. O objetivo deste estudo é revisar a literatura acerca da PICS, discutindo seus principais aspectos, fatores preditivos, sequelas, manejo e prevenção. Dentre os pacientes pós-alta da UTI observa-se, principalmente, o comprometimento da cognição, acometimentos psiquiátricos e da função física. Esses domínios são afetados em diferentes âmbitos, podendo desencadear sinais e sintomas que diminuem a capacidade funcional e a qualidade de vida dos sujeitos acometidos. Ademais, há fatores que corroboram para o desenvolvimento da Síndrome, podendo ser modificáveis ou não. A mitigação dos eventos modificáveis associada ao cuidado multidisciplinar pós-alta pode contribuir para a amenização do desenvolvimento da PICS, sendo a Atenção Primária uma aliada na prevenção e no rastreio precoce da Síndrome.Palavras-chave: unidade de terapia intensiva, alta do hospital, resultados de cuidados críticos.
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