Objetivo: Analisar a prevalência geral e de acordo com as variáveis “sexo” e “faixa etária” das dermatoses de um serviço no ano 2019 e descrever o perfil epidemiológico dos pacientes. Métodos: Trata-se de estudo transversal, que analisou prontuários de 717 pacientes atendidos no serviço de dermatologia de um ambulatório universitário de uma capital brasileira no ano de 2019. Analisou-se o perfil epidemiológico dos pacientes, considerando as variáveis: sexo, idade, profissão e naturalidade. Avaliou-se a prevalência dos diagnósticos de forma global e de acordo com faixas etárias e sexo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Resultados: As variáveis mais prevalentes foram: sexo feminino, 20 a 59 anos, naturalidade no estado de Minas Gerais e profissões aposentado, do lar e estudante. O grupo de diagnósticos mais prevalente foi discromias, seguido por tumores epiteliais benignos, micoses superficiais, erupções eczematosas e foliculoses. Conclusão: O perfil epidemiológico encontrado, incluindo sexo, faixa-etária, profissão e naturalidade, foi condizente com literatura. Ainda, a prevalência dos principais diagnósticos diferiu conforme a variável epidemiológica dos pacientes. Este resultado condiz, de forma não ordinal, com as principais hipóteses dos demais estudos. Entretanto, a falta de trabalhos com avaliações epidemiológicas semelhantes limita a análise comparativa adequada.
Objetivo: Avaliar o conhecimento populacional, atitudes e práticas sobre neoplasias de pele assim como a relevância de um projeto de extensão na área da Dermatologia. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo com a participação de 196 pacientes atendidos em um ambulatório universitário localizado na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. A pesquisa analisa as características sociodemográficas dos voluntários e posteriormente investiga o conhecimento dos envolvidos acerca do câncer de pele e demais aspectos relacionados à neoplasia em questão através de um questionário autoaplicável. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Apesar do Brasil ser considerado um país com alta incidência solar, os cuidados com a pele da população não são suficientes em sua grande maioria. Em níveis educacionais mais altos podemos observar a adoção de diferentes, e mais de uma, medidas de proteção. É perceptível que a campanha e sua divulgação não estão atingindo uma quantidade populacional adequada, independente do grau de escolaridade. Conclusão: Os resultados do estudo mostram que a campanha contra o câncer de pele realizada anualmente pela SBD não é conhecida por parte da população e a conscientização desse público é fundamental, enfatizando a importância do diagnóstico precoce na melhora do prognóstico.
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