A doação sanguínea representa uma importante ação de saúde pública em todo o país, embora apresente altos índices de transmissibilidade e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Nessa perspectiva, o presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil epidemiológico e a prevalência de HIV nos indivíduos que fizeram doação de sangue no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (HEMOPI), no período de 2008 a 2013. O estudo possui caráter retrospectivo, descritivo, de base documental e quantitativo. Os dados foram fornecidos pelo HEMOPI e foram analisados em considerações aos seguintes parâmetros: quantidade de doadores sanguíneos entre o período de 2008 a 2013, faixa etária, profissão, estado civil, prevalência nos municípios, cor e sexo. A partir das análises dos dados, constatou-se que o maior número de doadores de sangue no HEMOPI ocorreu no ano de 2013. O estado do Piauí, no período de 2008 a 2013, apresentou um total de 1701 casos positivos, ou seja, apresentou uma frequência de 0,7%, sendo que os homens os mais afetados com 62,4%, enquanto as mulheres representaram 37,6% dos casos. Também foi observado predomínio em indivíduos na faixa etária de 18 a 29 anos de idade, estudantes e com estado civil solteiro. Quanto à etnia, a maior ocorrência dos casos foi em indivíduos mestiços, com 1407 soropositivos e maior concentração, em relação a distribuição geográfica, foi na capital Teresina. Dessa forma, é de suma importância a manutenção e promoção da educação em saúde para que a população tenha capacidade de realizar condutas de autocuidado.
Perfil do consumo de drogas de abuso entre acadêmicos de Farmácia de uma universidade do Piauí Resumo Realizou-se estudo descritivo, transversal, quantitativo entre estudantes dos períodos iniciais e finais do curso de Farmácia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) durante o ano de 2019, buscando-se analisar o perfil de consumo de drogas de abuso entre os estudantes, tema objeto de escassas publicações no Piauí. Foi aplicado um questionário de respostas fechadas pautado no "ASSIST" adaptado, após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa da UFPI. O teste exato de Fisher foi utilizado para aplicar hipótese de associação com significância de 5%. A pesquisa contou com 41 participantes, 56,0% do sexo feminino e 29,0% do sexo masculino. 63,0% dos partícipes tinham idade maior ou igual a 20 anos e 22,0% possuíam menos de 20 anos. Verificou-se que 90,2% reportaram já ter feito uso de alguma droga de abuso. 17,1% dos estudantes reportaram ter feito uso de drogas ilícitas. A maioria significativa (p<0,05) dos indivíduos que usaram drogas de abuso correspondeu aos participantes mais velhos envolvidos no estudo. Entre os participantes que usaram drogas, a maioria significativa (p<0,05) indicou uso de drogas lícitas. 4 (9,8%) participantes não fizeram uso de nenhuma droga de abuso e todos pertenciam aos períodos iniciais do curso. Houve predomínio do uso de bebidas alcoólicas, tabaco e maconha. Houve maioria absoluta de estudantes que afirmaram nunca ter tentado controlar ou diminuir o uso de drogas (n=31), independente do período cursado. A pesquisa ratifica a importância da temática e demonstra a necessidade de acompanhamento constante do público universitário.
A hepatite B (HB) é responsável por diversos agravos incluindo complicações evolutivas como a cirrose e o carcinoma hepatocelular. A prevenção por meio da vacinação é essencial para pessoas que vivem com HIV, pois esse grupo apresenta maior taxa de progressão para a cronicidade da doença. O objetivo do trabalho foi analisar a cobertura vacinal contra o vírus da HB no estado do Piauí, por meio de um estudo soro epidemiológico de pacientes soropositivos cadastrados no Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) do Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí no ano de 2010. Foram analisados os dados de 569 pessoas HIV positivas, sendo escolhidas variáveis epidemiológicas como: idade, cor, escolaridade e marcadores sorológicos para hepatite B. Foi realizada ainda a determinação do marcador viral para hepatite B, o anti-HBs. Os achados foram filtrados e organizados para comparar as frequências de títulos de anti-HBs entre os indivíduos de sorologia positiva para HIV. Os valores de soroconversão para o anti-HBs foram observados em apenas 39,7% dos participantes, o que confirma que ocorrem menores taxas da produção desses anticorpos em pacientes imunocomprometidos pelo HIV. De acordo com os títulos de anti-HBs, foram observados comportamentos-chave de vulnerabilidade que torna os pacientes suscetíveis à infecção, destacando-se: a renda familiar e escolaridade, que apontam para a necessidade da implementação de políticas públicas que atendam a população menos favorecida.
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