ampliação e qualificação da oferta de serviços odontológicos especializados, vem implantando, desde 2004, os Centros de Especialidades Odontológicas -CEO, cujo o tratamento oferecido é uma continuidade do trabalho realizado pela rede de atenção básica. Diante dos indicadores e dados de saúde bucal desfavoráveis no país, com alto índice de edentulismo, de cárie dentária e baixa oferta de serviços reabilitadores, principalmente na Região Nordeste do Brasil, faz-se necessário a realização de uma maior e mais abrangente avaliação dos serviços de saúde especializados em saúde bucal. Portanto, o presente estudo objetivou realizar uma avaliação e monitoramento do desempenho dos Centros de Especialidades Odontológicas instalados no estado do Rio Grande do Norte (RN), a partir do cumprimento das metas de procedimentos ambulatoriais proposta pela Portaria GM Nº 1.464/2011, no ano de 2018. A presente pesquisa abrangeu os 30 CEO situados em todo o estado do RN, de onde foram coletados e descritos todos os procedimentos especializados em Odontologia, nas áreas de Periodontia, Endodontia e Cirurgia. Tais dados foram extraídos do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS/ SIA-SUS. A partir daí, foram calculados o Índice Cumprimento
Introdução: Apesar dos avanços no âmbito da saúde, o câncer na região de cabeça e pescoço continua sendo um problema de saúde pública, e possui existência de 600 mil novos casos por ano no mundo. Objetivo: Avaliar, no Rio Grande do Norte (RN), registros de mortalidade e procedimentos de diagnóstico e cirúrgicos voltados para o câncer de cabeça e pescoço. Método: Estudo exploratório, descritivo e inferencial, com dados secundários disponíveis. Foi analisada proporção de procedimentos de diagnóstico e cirúrgicos na região de cabeça e pescoço no RN, entre 2010-2019. Resultados: A mesorregião Leste Potiguar (LP) foi a que apresentou as maiores frequências absolutas em relação a biópsias e procedimentos cirúrgicos, tendo como destaque a capital Natal para os maiores valores. Em relação às biópsias de tecidos moles da boca, LP também apresentou maior proporção (n=586;56,6%). As regiões anatômicas da tireóide e paratireóide foram as mais representativas (n=3.467;75,9%), seguida da região de tecidos moles da boca (n=919;20,1%). O procedimento cirúrgico mais registrado foi tireoidectomia total. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes foi mais representativa nas mesorregiões com maiores temperaturas e atividades rurais (Central e Oeste Potiguar). Conclusão: Os procedimentos com finalidade diagnóstica foram díspares quando comparados aos de remoção cirúrgica da lesão no mesmo sítio de diagnóstico. A mesorregião mais desenvolvida e de maior densidade populacional (Leste Potiguar) apresentou maiores registros de procedimentos de diagnóstico para o câncer de cabeça e pescoço e menor taxa de mortalidade.
Introdução: Grande proporção dos atos violentos praticados contra as mulheres resulta em lesões maxilofaciais. A região facial é o local mais recorrente das violências físicas, uma vez que o violentador deseja evidenciar a fragilidade da vítima e distanciá-la socialmente, causando danos psicológicos, estéticos e morais. Objetivo: Analisar as regiões craniofaciais mais afetadas e o perfil das mulheres que sofreram violência não fatal. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com identificação de artigos nas bases SciELO, MEDLINE via PubMed, LILACS e BBO, usando os descritores “violência doméstica”, “injúria facial”, “traumatismo facial” e suas variantes nos idiomas inglês e português. Resultados: Foram selecionados 14 estudos. A idade das mulheres variou de 16 a 64 anos, com a maioria tendo ocupações domésticas e dependência financeira do cônjuge ou parceiro. Todos os estudos abordavam a região de cabeça e pescoço como o local mais acometido por lesões, por se tratar de uma região vulnerável. A órbita foi considerada a estrutura anatômica mais acometida mencionada em quatro estudos, seguida por boca, nariz e mandíbula. Hematomas e equimoses foram as lesões mais encontradas, identificadas em 9 estudos. Além disso, 13 estudos relataram o uso de instrumento contundente durante as agressões. Outras lesões como fraturas dentais, avulsão dentária, fraturas faciais e edema foram encontradas com menos frequência. Conclusão: O terço superior da face foi o mais atingido, em especial a órbita, e o tipo de injúria mais comum foram as equimoses e hematomas geralmente provocados pelos parceiros.
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