A hipertensão arterial sistêmica é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares. O descontrole, em grande parte, está associado a não adesão ao tratamento. OBJETIVO: Associar a adesão ao tratamento medicamento e a qualidade de vida de pacientes hipertensos. MÉTODO: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado em uma Unidade Básica de Saúde da Família do interior da Paraíba. RESULTADOS: Abordaram-se 140 hipertensos, grande parte da amostra apresentou sobrepeso e score de qualidade de vida 12,18. A principal queixa foi cefaleia, com 27,7, onde a maioria está com baixo score de adesão (17,8). Em relação aos fatores de risco modificáveis, a maior parte da amostra é sedentária, com score de adesão baixo de 45,5. Quanto às doenças, o diabetes mellitus é mais frequente, com score baixo de 22,3. CONCLUSÃO: Destaca-se a baixa adesão terapêutica, sendo necessária a identificação dos fatores que podem impelir negativamente, para proporcionar uma assistência mais efetiva.
Objetivo: Investigar as crenças de homens hipertensos em relação à adesão farmacológica. Métodos: Tratou-se de uma pesquisa descritiva e de abordagem quanti-qualitativa, realizada com 13 homens em uma unidade de saúde da família, situada no estado da Paraíba. Utilizou-se de entrevista com formulário estruturado, e questionamentos baseados nos pressupostos da Teoria da Ação Racional como ferramenta de coleta de dados. As entrevistas foram transcritas e procedeu-se à análise de conteúdo, segundo Laurence Bardin. Resultados: A maioria dos homens acredita que tomar a medicação prolongará a vida, porém, alguns acreditam que a hipertensão é curável. Destacou-se a questão da utilização da medicação por obrigação, sem haver uma compreensão da sua importância para a saúde, fator que resulta em abandono do tratamento. A maioria dos indivíduos possui apoio da esposa para lembrar-se da tomada da medicação, sendo este um aspecto positivo. Conclusão: As crenças apresentadas relacionam-se com adesão à medicação e qualidade de vida, aspectos relevantes, que devem ser conhecidos pela equipe multiprofissional, para que sejam compreendidos os obstáculos que interferem na não adesão ao tratamento medicamentoso. Este levantamento possibilita a construção e implementação de estratégias educativas e motivacionais, para melhorar a adesão dos hipertensos que fazem uso de fármacos para controle.
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