Introdução: O câncer é considerado uma doença crônica e um dos principais problemas de saúde enfrentados pela população. Embora o tratamento possa melhorar a sobrevida dos pacientes oncológicos, os efeitos colaterais influenciam a qualidade de vida e impactam na capacidade funcional diária. Desde 2001, com a aprovação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), o entendimento da funcionalidade e o da incapacidade humana passaram a ser vistos sob nova dimensão. Objetivo: Classificar a funcionalidade de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico por meio do core set genérico da CIF. Método: Foi realizado um estudo transversal com 117 indivíduos em tratamento quimioterápico. Para classificar a funcionalidade foi aplicado o core set genérico da CIF, que possui sete categorias em três componentes da CIF. Resultados: Os maiores comprometimentos e deficiências relatados foram nas categorias: sensação de dor (69,2%); andar (61,5%); e funções emocionais (54,7%). Conclusão: Foi identificada uma amostra de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico com diferentes níveis de incapacidade funcional em todas as categorias classificadas.
RESUMO A quimioterapia pode influenciar negativamente na capacidade funcional e na qualidade de vida de pacientes oncológicos. A fim de avaliar a saúde e deficiência em pacientes oncológicos em tratamento com quimioterapia, foi realizado um estudo transversal com 117 pessoas. Foi utilizada a versão brasileira de 36 itens do World Health Organization Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0) e o Medical Outcome Survey Short-Form 36 (SF-36). Os indivíduos foram classificados de acordo com a localização do tumor, tempo de diagnóstico e idade. Para verificar a correlação entre a saúde e deficiência e a qualidade de vida, foi realizada análise de correlação de Spearman. Observou-se maior deficiência no domínio “atividade de vida” e o menor comprometimento no domínio “relações interpessoais. Por fim, foram notadas poucas correlações entre a saúde e deficiência e a qualidade de vida. A amostra apresentou baixo comprometimento na saúde e deficiência. Além disso, os comprometimentos não foram influenciados pela localização do tumor, tempo de diagnóstico e idade e não estão correlacionados com a qualidade de vida do paciente.
A fadiga relacionada ao câncer é frequentemente reportada. A causa deste sintoma é complexa e está relacionada aos efeitos da doença e/ou do tratamento e a hipoatividade. O objetivo do estudo foi avaliar o nível de fadiga de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico. Foi realizado um estudo transversal com 106 pacientes com câncer em tratamento quimioterápico. Para avaliar a fadiga foi utilizada a Escala de Fadiga de Piper Revisada. Os dados foram submetidos à análise descritiva, sendo os dados qualitativos apresentados em frequência e os quantitativos em média e desvio-padrão. A maioria da amostra (n=68) não relataram fadiga. Observou-se a presença fadiga moderada em 24 indivíduos, com maior comprometimento na dimensão comportamental/intensidade. Fadiga severa foi identificada em 14 indivíduos, com maior comprometimento na dimensão afetiva. A maioria dos pacientes com câncer em tratamento quimioterápico não apresentaram fadiga.
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