Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 2 é uma síndrome caracterizada por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção da insulina, ação da insulina ou ambas, em tecidos-alvos (fígado, músculo e tecido adiposo). O presente estudo teve como objetivo verificar os efeitos terapêuticos da suplementação da farinha da casca do maracujá-amarelo (Passiflora Edulis f. flavicarpa Deg.) no tratamento de indivíduos acometidos por Diabetes Mellitus tipo 2. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa, realizada por meio da seleção e análise de artigos científicos e trabalhos acadêmicos publicados entre os anos 2011 e 2021. Desenvolvimento: A partir do levantamento dos estudos, identificou-se que a farinha da casca do maracujá amarelo, apresenta efeitos benéficos principalmente no controle glicêmico, devido à presença de fibras solúveis, como a pectina, presente em sua casca, que aumenta o teor de fibras da dieta, reduzindo assim, a glicemia e os lipídeos circulantes no indivíduo diabético. Conclusão: As informações trazidas por este trabalho sugerem o uso da farinha de casca de maracujá como terapia complementar dos tratamentos convencionais e podem auxiliar os profissionais de saúde na implementação de estratégias que auxiliem os pacientes diabéticos em escolhas alimentares mais saudáveis.
A pandemia de COVID-19 fez aumentar o interesse por alimentos de conforto. Diversas pesquisas têm demonstrado mudanças no comportamento e/ou hábitos alimentares da população na busca por uma alimentação “confortável”, ou seja, por alimentos capazes de promover bem-estar e consolo aos indivíduos. Baseando-se no conceito altamente heterogêneo de alimentos confortantes, esta pesquisa teve como objetivo compreender as mudanças alimentares da população e associá-las à procura por alimentos de conforto durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de uma revisão narrativa com busca sistematizada por artigos publicados de 11 de março de 2020 a 31 de dezembro de 2021 nas bases de dados da PubMed, Web of Science e Embase, utilizando descritores combinados com auxílio de operadores booleanos: (COVID-19 OR Sars-CoV-2) AND (feeding behavior OR food habit* OR comfort food OR eating emotional). Foram incluídos 23 artigos originais, totalizando 120.569 pessoas avaliadas, com predomínio de estudos transversais e população adulta. Foram observadas tanto mudanças alimentares positivas, tais como: aumento no consumo de frutas, verduras e legumes, maior adesão à dieta do mediterrâneo e aumento de consumo de preparações caseiras, assim como as negativas: aumento no consumo de alimentos ricos em açúcares e/ou gorduras, maior consumo de alimentos ultraprocessados, lanches rápidos, salgadinhos e comida industrializada. Conforme a taxonomia situacional de alimentos confortantes, descrita por Julie Locher (comidas nostálgicas, comidas de indulgência, comidas de conveniência e comidas de conforto físico), e as características altamente idiossincráticas desta categoria de alimentos, esta revisão sugere que possa existir uma relação positiva entre as mudanças alimentares decorrentes da pandemia de COVID-19 e a busca por alimentos capazes de promover bem-estares físico e/ou emocional ao indivíduo.
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